Miragem

Ah quanto tempo não sentia o seu perfume, há quanto tempo não tocava os seus lábios, e sentia a tua pele... Vem comigo mistério da meia noite, vem comigo formas de uma miragem.

Eu confesso que te esperei muito. Oh como esperei... Desejei-te varias noites quentes no meu quarto... De baixo do meu cobertor. Abraçando o travesseiro esperando os primeiros raios de sol raiar.

Pensei em você, ê eu confesso!

Eu me lembrei de você com aquela velha musica de mil novecentos e pouco,

E quando eu via seu carro passar... Ah... Eu lembrei.

Confesso que me lembrei ao ver meu rosto derramando lagrimas, e pedindo algum abrigo.

Eu confesso que achei que você poderia me dar tudo aquilo que me tirou que me faltou.

E por hipocrisia do destino, ano a ano eu te tive. Em metades, mais eu te tive, ali tão perto dos meus olhos e tão longe de qualquer conexão de sentimento.

Mais é imprevisível é encostaste, não foi real, FOI QUEBRADO.

Eu não te quis mais como há um ano atrás , eu não esperava ESSA parte de você, cadê quem eu esperei? Como você ousa a matar o melhor de ti?

Minha alma entrou em luto. Porque parte de você, que eu desejei que eu lembrei, já não existia mais.

Às vezes me pego tentando entender partes de um destino mal escrito.

Vêem quebrando cada olhar falante, cada sorriso sincero, cada verdade e vêem restando o mistério, cada vez mais, qualquer pequena parte de que surgi são quebradas por palavras desgastadas, vai ver você tenha mesmo razão Senhora fraqueza, vai ver é um tiro na escuridão. Não queira entender meu irmão, isso são palavras de um ser sem coração, coisas sem sentidos e de dupla extensão. Eu sei que posso ser tudo aquilo que eu pensar ser, e nesse momento nada mais viável do que ser eu mesma, e no próximo momento...? Ah no próximo também. Por toda eternidade.

Rannysinha
Enviado por Rannysinha em 28/04/2011
Código do texto: T2936500