Eu, eu mesma e ele (sem querer) II
Decidi diante de tantas confusões falar sobre o óbvio, mas não a ponto de despertar uma curiosidade que não me convém.
É lógico e claro que o homem que amo é um cavalheiro, é gentil e tem sem dúvida alguma um caráter indiscutivelmente raro.
É claro que é um homem esteticamente lindo, afinal não tenho mau gosto.
É evidente que fala e faz coisas que eu jamais contaria em jornais, afinal quem gosta, e eu gosto muito, guarda para si, a não ser que tenha algum problema muito grande de autoestima, o que não é meu caso.
Estranhamente adjetivaram coisas normais em qualquer ser vivo como sendo aberrações.
Gostaria de saber se existe algum ser animal que possa sobreviver sem se alimentar, sem ingerir líquidos, sem adormecer, enfim, que não tenham necessidades fisiológicas. Qual ser animal não tem exatamente as mesmas necessidades vitais? Desconheço e creio que a altíssima ciência também.
Houve inclusive o absurdo de mencionarem a palavra “defeitos” como se quem mencionasse não fosse um humano normal, se bem que até os que não são tão normais estão sujeitos de forma inalterável a terem as mesmas reações e necessidades.
Houve quem me questionou se “ele” apreciava ser amado assim e o que me deixou curiosa é o fato de estas pessoas serem casadas há mais de trinta anos! Fiquei realmente curiosa com o que são casadas. Seria com E.Ts? Provavelmente, já que diante de suas perguntas, seus amados cônjuges não comem, não bebem, não dormem, não tomam banho, não têm dor, não ficam irritados, não usam banheiro nem para escovar os dentes... Mas pensando um pouco adiante: não seriam os tais parceiros bonecos infláveis? Não! Acho que há trinta anos ainda não existiam estes “brinquedinhos” eróticos.
O que fiz e o que disse foi que o homem que amo é normal, é um homem como qualquer outro ser humano que caminha vivo sobre a terra, meu planeta. Disse que me dei ao prazer de encontrar belezas em alguém que pode passar pela multidão incógnito.
Não disse que é um vagabundo, assassino, ladrão, mau caráter, pedófilo, pederasta e coisas afins.
Não fiz uma lista de adjetivos maravilhosos porque não entendo o amor apenas por diamantes lapidados, mas o que observo é uma legião de amantes de joalherias caríssimas.
O que não fiz e nem farei é dar o nome, endereço e telefone (?) dele, porque ele já é um sucesso que me irrita o suficiente sem que eu faça propaganda de suas qualidades.
Imagino sim que vou aguentar vê-lo dando autógrafos para quem se descabela por qualquer coisa masculina que pese mais que trinta quilos... Ah, sei sim que vou...
Nem morta!!!
(Prometo nunca contar uma piada; posso causar suicídio coletivo)
Decidi diante de tantas confusões falar sobre o óbvio, mas não a ponto de despertar uma curiosidade que não me convém.
É lógico e claro que o homem que amo é um cavalheiro, é gentil e tem sem dúvida alguma um caráter indiscutivelmente raro.
É claro que é um homem esteticamente lindo, afinal não tenho mau gosto.
É evidente que fala e faz coisas que eu jamais contaria em jornais, afinal quem gosta, e eu gosto muito, guarda para si, a não ser que tenha algum problema muito grande de autoestima, o que não é meu caso.
Estranhamente adjetivaram coisas normais em qualquer ser vivo como sendo aberrações.
Gostaria de saber se existe algum ser animal que possa sobreviver sem se alimentar, sem ingerir líquidos, sem adormecer, enfim, que não tenham necessidades fisiológicas. Qual ser animal não tem exatamente as mesmas necessidades vitais? Desconheço e creio que a altíssima ciência também.
Houve inclusive o absurdo de mencionarem a palavra “defeitos” como se quem mencionasse não fosse um humano normal, se bem que até os que não são tão normais estão sujeitos de forma inalterável a terem as mesmas reações e necessidades.
Houve quem me questionou se “ele” apreciava ser amado assim e o que me deixou curiosa é o fato de estas pessoas serem casadas há mais de trinta anos! Fiquei realmente curiosa com o que são casadas. Seria com E.Ts? Provavelmente, já que diante de suas perguntas, seus amados cônjuges não comem, não bebem, não dormem, não tomam banho, não têm dor, não ficam irritados, não usam banheiro nem para escovar os dentes... Mas pensando um pouco adiante: não seriam os tais parceiros bonecos infláveis? Não! Acho que há trinta anos ainda não existiam estes “brinquedinhos” eróticos.
O que fiz e o que disse foi que o homem que amo é normal, é um homem como qualquer outro ser humano que caminha vivo sobre a terra, meu planeta. Disse que me dei ao prazer de encontrar belezas em alguém que pode passar pela multidão incógnito.
Não disse que é um vagabundo, assassino, ladrão, mau caráter, pedófilo, pederasta e coisas afins.
Não fiz uma lista de adjetivos maravilhosos porque não entendo o amor apenas por diamantes lapidados, mas o que observo é uma legião de amantes de joalherias caríssimas.
O que não fiz e nem farei é dar o nome, endereço e telefone (?) dele, porque ele já é um sucesso que me irrita o suficiente sem que eu faça propaganda de suas qualidades.
Imagino sim que vou aguentar vê-lo dando autógrafos para quem se descabela por qualquer coisa masculina que pese mais que trinta quilos... Ah, sei sim que vou...
Nem morta!!!
(Prometo nunca contar uma piada; posso causar suicídio coletivo)