DEIXAR O CASULO !
A noite foi curta para o repouso. Mas, muito proveitosa para o exercício da reflexão.
Minha gentil, doce e fiel amiga de quatro patas e pelo da cor do avelã, partiu.
Resistiu, lutou, até que por fim se entregou.
Escolheu partir no mesmo dia do mês que sua filha partiu, há quatro meses atrás.
Fiquei juntinho dela o tempo todo. Assisti mais uma vez, a grande façanha que é para o Espírito deixar sua casa temporária, seu corpo.
Esse processo é natural, desatar os laços que ligam nosso corpo perispiritual ao corpo físico. Mas, envolve resistência, trabalho, e com certeza alguns receios, por parte de quem está partindo. Além, é claro, do fato, de que raramente aquele que está indo, se sente disposto a deixar os amores que por aqui conquistou.
Já assisti alguns desencarnes, e como o próprio nome diz, significa: "Deixar a carne". E em todos eles, vi a luta (no bom sentido) para tentar conservar a vida.
SEI, o que é diferente de somente Crer, que "mãos amorosas" assistem a todos nessa hora de travessia, humanos e animais.
E madrugada adentro pude perceber mais uma vez, com toda sensibilidade, que "mãos dadivosas", faziam o trabalho em torno da MAUI, com habilidade e carinho.
Ela se foi devagar, como uma bomba que vai enfraquecendo seu bombear. Até que o último e inevitável suspiro chegou.
Ajudei-a com minha FÉ e confiança, na proteção DIVINA, que a tudo e todos sabe agasalhar, e ofertar na medida exata.
E ao final, havia paz, luz e emoção suave, em nossa sala de tv, local preferido dela.
A vida segue em frente, saudades já começou a ser plantada em meu coração, assim que Ela, não mais pode se erguer e foi perdendo totalmente o apetite.
Mas, a confiança de que fiz por Ela, tudo que acredito ser o melhor, e que hoje, ela está novamente podendo caminhar, e correr livre ao lado da filha tão amada a KAUAI.
Deixar o casulo não é tarefa fácil, cada ponto de contado do nosso corpo perispiritual, precisa ser desligado do corpo físico, e isso envolve um processo elaborado.
Quando acompanhamos o processo de um ser, de regresso a pátria de origem, resta vibrar paz, fé e amor.
Dói, mas a certeza de que tudo está no lugar devido, e no tempo determinado por quem deu à vida, Deus. Nos faz viver o dia seguinte com paz no coração.
(Foto da Maui)
A noite foi curta para o repouso. Mas, muito proveitosa para o exercício da reflexão.
Minha gentil, doce e fiel amiga de quatro patas e pelo da cor do avelã, partiu.
Resistiu, lutou, até que por fim se entregou.
Escolheu partir no mesmo dia do mês que sua filha partiu, há quatro meses atrás.
Fiquei juntinho dela o tempo todo. Assisti mais uma vez, a grande façanha que é para o Espírito deixar sua casa temporária, seu corpo.
Esse processo é natural, desatar os laços que ligam nosso corpo perispiritual ao corpo físico. Mas, envolve resistência, trabalho, e com certeza alguns receios, por parte de quem está partindo. Além, é claro, do fato, de que raramente aquele que está indo, se sente disposto a deixar os amores que por aqui conquistou.
Já assisti alguns desencarnes, e como o próprio nome diz, significa: "Deixar a carne". E em todos eles, vi a luta (no bom sentido) para tentar conservar a vida.
SEI, o que é diferente de somente Crer, que "mãos amorosas" assistem a todos nessa hora de travessia, humanos e animais.
E madrugada adentro pude perceber mais uma vez, com toda sensibilidade, que "mãos dadivosas", faziam o trabalho em torno da MAUI, com habilidade e carinho.
Ela se foi devagar, como uma bomba que vai enfraquecendo seu bombear. Até que o último e inevitável suspiro chegou.
Ajudei-a com minha FÉ e confiança, na proteção DIVINA, que a tudo e todos sabe agasalhar, e ofertar na medida exata.
E ao final, havia paz, luz e emoção suave, em nossa sala de tv, local preferido dela.
A vida segue em frente, saudades já começou a ser plantada em meu coração, assim que Ela, não mais pode se erguer e foi perdendo totalmente o apetite.
Mas, a confiança de que fiz por Ela, tudo que acredito ser o melhor, e que hoje, ela está novamente podendo caminhar, e correr livre ao lado da filha tão amada a KAUAI.
Deixar o casulo não é tarefa fácil, cada ponto de contado do nosso corpo perispiritual, precisa ser desligado do corpo físico, e isso envolve um processo elaborado.
Quando acompanhamos o processo de um ser, de regresso a pátria de origem, resta vibrar paz, fé e amor.
Dói, mas a certeza de que tudo está no lugar devido, e no tempo determinado por quem deu à vida, Deus. Nos faz viver o dia seguinte com paz no coração.
(Foto da Maui)