Em Evidencia Noturna
Eu filosofo na trilha do perigo,
Em pleno esplendor da noite,
Ambulante, vagando e divagando;
Sorrindo, falando, cantando – consigo...
Verdades e utopias
Ao vento e ao tempo
Naquela paisagem morta
Estampada de sombras
Seguindo os passos da ilusão
Da fantasia sou criança,
Do sonho sou adulto
E do porvir ancião
Perdido entre o encanto e o desencanto
Que alucinam e envolve-me por pouco não me dominam
Quase fazendo de mim um fantoche
Ou mesmo marionete
Essa realidade mercenária é leviana
Que não alivia e nem perdoa
Que se faz presente todo dia,
Ou melhor, toda noite ““.