Uma epopéia no espaço
houve um tempo em que a corrida espacial foi manchete em todo o mundo. Russos e americanos disputaram o espaço, enquanto os países do terceiro mundo ainda tentavam ensinar seu povo a ler e escrever. Mas, em um país da américa do sul, o objetivo foi concretizado, mesmo depois de tanto tempo, por um projeto governamental do partido dos trabalhadores.
A idéia, era levar um grupo de pessoas a lua e montar uma base no local.
O governo desse país, conseguiu fundos de investimento dos impostos sobre os cheques, que mesmo sem fundo renderiam grana para o projeto. Uma mulher presidenta apoiou e um objeto foi jogado na janela do congresso nacional, aparentemente jogada por um manifestante descontente com a idéia. A pedra, foi analisada e foi diagnosticada como sendo um meteorito.
Então um foguete foi construído e com ele uma base de lançamento. Buscaram um ponto e o Rio de janeiro foi escolhido pela sua localização estratégica.
O cristo redentor foi retirado e um cinegrafista amador registrou o momento em que seus destroços foram atirados montanha abaixo. Nimguem se importou porque a imagem da conquista do espaço era mais importante.
Também, com tanta violência essa estátua já gerava um contraste emocional no lugar.
Bem.... os austronautas vieram de todo lugar. Eram 7 no total. Não eram anões mas representantes diretos do povo.
Pela sua popularidade, Romário foi um deles seguido por tiririca, que jurava saber ler e escrever.
Do meio artístico Tony Ramos ganhou por sorteio e Ratinho veio pelo sbt.
De Brasília mandaram o ex-presidente Lula, que com seu companheiro josé Jenoíno queriam abrir um movimento sindical na lua e nacionalizar por ali um movimento sem terra.
E por último, talvez o mais importante de todos. O Zé ninguem. Zé ninguém foi escolhido pelos americanos, que queriam alguém de confiança pra acompanhar o projeto e mandar relatórios diários para a Nasa.
Zé,agora mundialmente conhecido pelo seu anonimato nasceu em qualquer lugar do Brasil, que como cidadâo brasileiro pagava impostos e trabalhava 220 horas por mês, fazia hora extra e gostava de futebol.
Brava gente brasileira. Tantos sonhos e uma realidade tão distante da verdade...
E o foguete foi lançado. Aplausos, mídia e escola de samba embalou o evento.
E o foguete subui. Ao lado da base, tiros traçantes eram disparados pelos traficantes, manifestantes diretos da repulsa pela saída dos astronautas, que na visão deles deveriam ficar.
O tempo passou e as noticias vieram.
A lua, segundo eles era cinza e a terra azul.
Foi isso que transmitiram de lá. Dizem que se perderam no espaço.
Uma estátua foi erguida em sua homenagem e na lápide tava escrito assim.....
"subiram ao céu valentes cidadãos brasileiros,foram até a lua e lá ficaram para sempre"
Nas noites quentes de verão, enquanto a cidade dorme, as vezes se pode ouvir zé ninguem falando baixinho lá do alto.
Suas palavras se confundem com o vento, como se um sopro divino enchesse o ar de esperanças, de que um dia o Brasil viveria melhor, sem lunáticos goverando o país,
MAx