Vida de palhaço
Você conseguiria viver sempre desempregado?
Saiba que em algumas profissões esse fator é constante. Todas em que os trabalhos forem cobertos por um contrato a fase operativa terá começo e fim.
Uma em especial, na classe dos atores, eternos desempregados, merece nossa reverência: a do palhaço.
A nobreza não reside apenas na profissão, mas, principalmente, na escolha.
Por que alguém escolheria esse caminho difícil, sem garantia de futuro, onde o circo como organização sequer é mencionado como carreira e exemplos em escola de administração?
Algumas escolhas não dependem da racionalidade da mente, nem do bater mais forte do coração, mas do apelo da alma.
Que força maior é essa que leva o homem a abraçar essa missão, sem que dela se afaste, ainda que o dinheiro pouco veja?
Alma de artista!
O doce veneno da arte envenena o sangue e o faz ouvir e ver o que outros não podem.
Para o palhaço o aplauso é importante, mas o riso...ah, o riso! Fundamental e necessário!
Fazer chorar não é difícil, mas com que mágica nos arranca sonoras gargalhas?
Olhe, veja, o público ri enquanto o palhaço chora e apanha!
O ator palhaço, homem empresário, carrega consigo sua empresa, instalando-a onde encontrar um terreno baldio. Inicia sua propaganda e faz sua prospecção.
Lonas estendidas, tendas armadas? Respeitável público...
Viva, hoje teremos espetáculo!
Muitas cores, músicas e risos. A casa não está cheia, mas que tal um pesquisa?
Que público é esse que o circo atraiu? Ora, crianças de todas as idades, de alguns dias até aquelas que têm mais de cem!
Encerrado a última sessão hora de fazer as contas. Alguém ai viu a planilha de custos?
Planilha de custos? Interessante, como se faz o controle do circo?
Fluxo de caixa? O palhaço vai fazer isso? Vai ser engraçado, não vai?
Nossa, o palhaço tem cartão de crédito e talão de cheques?
Tem, mas só quando as coisas vão bem!
Hum, mas se o circo não tem clientes fiéis que compram todos os meses, como o palhaço faz as projeções de vendas?
Fácil, ele deixa essa tarefa para o homem da corda bamba!
O controle financeiro é atribuição do trapezista, quando precisa de dinheiro ele dá um pulo nos bancos.
A área de recursos humanos é trabalho dos bailarinos. Errou, dançou!
Que piada sem graça!
Um mundo dividido entre a magia da fantasia e a dura realidade empresarial.
Sorocaba, bela cidade, sempre acolhedora, recebeu sempre com carinho a arte circense.
No nosso bairro, a vila Hortência, durante anos, no mesmo local, lá estava Pedro Osório, o palhaço nhoc-nhoc e índio Ordep, proprietário do Circo Ordep, fazendo a alegria do lugar.
A garotada? Esta corria para, em desfile, sair pelas ruas vestindo os cabeções, ajudando a fazer a divulgação!
Assim como Pedro, outras tantas famílias circenses, pelo que sei, que fazem parte da história do circo no Brasil vivem hoje em Sorocaba e cidades da região.
Quem bom, uma oportunidade para reuni-los e criar a escola da alegria!
Palhaço e empresário, gestor e artista, do escritório ao palco, do caixa às caixas. Risos?
Começou o espetáculo?
Sim, mas para ele nunca termina!
Obrigado Pedro Osório por tantas alegrias!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Autor dos simuladores
Simulador de resultados adotando premissas
Cálculo de Prospecção de Clientes para Metas e Cotas de Vendas
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
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