PÊSSEGOS...BOAS RECORDAÇÕES.

Pêssegos... Quantas recordações!

Li um poema de um poeta do Recanto, Professor Firmeza. Nesse poema ele compara o poema com o pêssego. Achei a idéia interessante e fiquei inspirada em escrever boas recordações que tenho dessa fruta. Agora enquanto escrevo estou me lembrando da Flor Enigmática que escreveu em uma crônica, “Especial Páscoa,” que tem Pensamento Acelerado. Enquanto ela escreve vem muitas idéias de crônicas e poemas na sua cabeça. No comentário que fiz a sua crônica eu disse meu pensamento era contrário ao dela, pois não tenho muita inspiração. Geralmente minha inspiração vem após ler um texto que me toca, como, por exemplo, o texto do Professor Firmeza: Sobre poemas e pêssegos.

A primeira boa lembrança que tenho sobre pêssegos foi sobre um fato que ocorreu quando eu tinha apenas cinco anos. Eu estava brincando na rua com outras crianças e, de repente, fui agarrada por uma senhora mãe de minha madrinha. Ela me levou no seu colo até sua casa e me deu um saquinho cheio de pêssegos grandes e maduros. Isso é um ato de amor que nunca esqueci. Outra lembrança é que algumas vezes já vendi pêssegos. Eu devia ter mais ou menos dez anos. Minha vizinha tinha um pé de pessegueiro. Ela enchia uma pequena cesta com pêssegos e pedia para eu ir vender. Eu ia de casa em casa, nas ruas de minha cidade, batia na porta das casas e falava para as donas de casa: quer comprar pêssego? Após a venda eu ganhava um trocadinho da minha vizinha. Na minha casa também havia um pessegueiro, dava pêssegos amarelos. Interessante que naquela época não me lembro das flores dos pessegueiros que hoje tanto me encantam. Só tenho recordações das flores de laranjeiras. Acho que é devido o perfume que é mais forte. Outra vez que ganhei uma caixa de pêssegos grandes e suculentos foi no nascimento de minha primeira filha. Meu marido me levou no hospital, e eu fiquei os três dias saboreando os deliciosos pêssegos e curtindo o rostinho lindo de minha filhinha Raquel.