BICHINHO DE ESTIMAÇÃO
Acho que hoje está difícil encontrar uma família que não possua um bichinho de estimação. São os mais diversos, cachorros, gatos, papagaios, calopsitas enfim são muitas as variedades.
Pois bem apesar de ser uma atitude que não é aprovada pelo IBAMA, MAS SE REPETEM OS CRIADORES. Eu tenho uma calopsita, mas ela se apaixonou pelo meu marido, me ignora, enquanto que ao meu marido chegava.
Há um certo tempo, seis anos mais ou menos, caiu no meu quintal um papagaio, fiquei eufórica e não anunciei aos vizinhos, pois se o fizesse todos seriam o seu dono. E resolvi adotar. Segundo alguns conhecedores, era uma fêmea, não falava. Mas se apaixonou pelo meu filho e ai passou a chamá-lo de UEL. O tempo passou eu o adulava demais, mas não conseguia que falasse, mesmo assim eu gostava demais dele. Um certo dia ao chegar do trabalho meu filho me chamou e com muita explicação e cuidado me falou que o meu lourinho estava morto. Passara mal, com insuficiência respiratória. Sua preocupação era uma só, o meu desespero. Claro que chorei muito, mas não tinha o que fazer.
Então seis anos se passaram e Uel não sossegava na luta em conseguir um louro, se possível novinho, para que eu criasse e ele gostasse de mim.
E ele conseguiu, hoje eu tenho um que chamo de meu filho lourinho.