TRANSFUSÃO DE DÓLARES
Há uma casta da sociedade, que projeta para o mundo, uma imagem feia e irreal do nosso país. A postura do momento é a de um filme que insiste em não se despedir das paradas constantes do nosso cotidiano de feições cada vez mais distorcidas, padronizando um modelo de costumes depravados, arraigados no pandilheiro de um grupo de mal acostumados que se penduram nas tetas da corrupção. A mudança dessas atitudes possivelmente, os afogaria num mar de depressões.
Politicamente falando, sente-se a irreverência de tantos, que se acercam dos bens tristemente desviados de suas origens, obviamente, tranferidos para seus domínios que se compõem expressivamente, de pessoas que se caracterizam pelo mal alastrado pelo país afora.
Historicamente, sofremos deste cancro contaminador nas empresas, departamentos, iniciativa privada, grandes e pequenos grupos, ostentando um exemplo no mínimo, negativo para as nossas futuras gerações. Para eles, honestidade é uma doença que jamais gostariam de pegar, porque a sua falta lhes faz muito bem, intencionados que são de afastar esses componentes dos seus caminhos, fonte de seus momentos de glória e sucesso no campo da corrupção, maravilhas da política. Quem não se lembra que a bem pouco tempo, o que denunciava um desses, era imediatamente despedido e não se falava mais nisso, o assunto era indefinidamente engavetado? Hoje o circo desce a lona novamente e um círculo se fecha em torno do assunto, que esperamos, desta vez, fluir rumo a um desfecho mais condizente com a repulsa das Comunidades cansadas de aturar esses senhores. O mal cheiro dos seus atos, estampa o malefício desta transfusão de Dólares.
O momento é este: a credibilidade faliu, a máscara caiu, a carranca ruiu, a nave, não resistindo ao odor dos passageiros, naufragou. Que descam aos cárceres os impostores! A sociedade precisa apagar o espoente desta maldição, convocar seus criadores a descobrirem uma fórmula que leve ao aniquilamento das forças deste horripilante mal crônico social..
A compra de votos- insuportável vaidade cultivada em todo o território brasileiro; as negociatas, o superfaturamento, a propaganda enganosa eleitoreira e muitos outros constrangimentos que intronizam seus elementos nocivos, que se divertem às custas do oportunismo, prejudicando a todos os que pagam imposto. Os maus administradores,
por centenas confundiram posições. Quem administra tem que prestar conta periódicamente; o patrão é o povo. Seu patrimônio deve ser protegido, ao invés de dispersado. Declaração de bens e investigação, deverão estar presentes na entrada e saída do homem público no final de cada mandato, com devolução aos cofres públicos - se for o caso.