Cérebro Arrogante
A diferença que separa nosso cérebro dos de outros animais não está na qualidade dos neurônios, e sim na quantidade global destes mesmos neurônios.
Não somos mais inteligentes porque temos “super neurônios”, simplesmente o somos por termos mais neurônios. Temos bilhões deles, cada um deles de um simples e comum específico tipo de neurônio, e possuímos centenas de trilhões de possíveis conexões (sinapses).
A evolução não inventou nenhum novo equipamento para que nosso cérebro fosse mais inteligente. Tudo já existia muito antes de nós, os hominídeos. A evolução, aleatoriamente, e sob risco de se perder, selecionou naturalmente, como mais bem adaptado a sobrevivência e a procriação, aqueles que tinham mais neurônios. O arsenal de equipamentos para a sinalização elétrica e química, para o perfeito funcionamento do cérebro já estava todo disponível. Este processo levou mais de 3,5 bilhões de anos de evolução.
Nosso cérebro é por princípio arrogante, até mesmo porque é com ele que a ele analisamos. Só nos é possível racionalizar sobre o cérebro, utilizando este mesmo cérebro. É normal então que ele se ache o “supra sumo” da qualidade, o estado da arte biológica ou o senhor absoluto da nossa existência.
Resta-nos a humildade de saber que ele existe apenas pelo reaproveitamento de todos os equipamentos biológicos e químicos que já existiam (neurônios, neurotransmissores, íons químicos, células gliais, gás oxido nítrico e outros). Nosso cérebro é basicamente apenas maior que os dos outros animais, ou pelo menos possui uma relação volume do cérebro/volume do corpo animal muito mais benéfica a espécie homo sapiens sapiens. (até nisto somos arrogantes homo SAPIENS SAPIENS, talvez melhor fosse nos definir Homo Demiens Demiens, ou no mínimo Homo Sapiens Demiens).
Se o Cérebro qualifica diretamente o sapiens, falta-nos alguma coisa para justificar o homo e assim estamos muito longe de ser verdadeiramente homo sapiens, mesmo com todo o cérebro que temos.
A diferença que separa nosso cérebro dos de outros animais não está na qualidade dos neurônios, e sim na quantidade global destes mesmos neurônios.
Não somos mais inteligentes porque temos “super neurônios”, simplesmente o somos por termos mais neurônios. Temos bilhões deles, cada um deles de um simples e comum específico tipo de neurônio, e possuímos centenas de trilhões de possíveis conexões (sinapses).
A evolução não inventou nenhum novo equipamento para que nosso cérebro fosse mais inteligente. Tudo já existia muito antes de nós, os hominídeos. A evolução, aleatoriamente, e sob risco de se perder, selecionou naturalmente, como mais bem adaptado a sobrevivência e a procriação, aqueles que tinham mais neurônios. O arsenal de equipamentos para a sinalização elétrica e química, para o perfeito funcionamento do cérebro já estava todo disponível. Este processo levou mais de 3,5 bilhões de anos de evolução.
Nosso cérebro é por princípio arrogante, até mesmo porque é com ele que a ele analisamos. Só nos é possível racionalizar sobre o cérebro, utilizando este mesmo cérebro. É normal então que ele se ache o “supra sumo” da qualidade, o estado da arte biológica ou o senhor absoluto da nossa existência.
Resta-nos a humildade de saber que ele existe apenas pelo reaproveitamento de todos os equipamentos biológicos e químicos que já existiam (neurônios, neurotransmissores, íons químicos, células gliais, gás oxido nítrico e outros). Nosso cérebro é basicamente apenas maior que os dos outros animais, ou pelo menos possui uma relação volume do cérebro/volume do corpo animal muito mais benéfica a espécie homo sapiens sapiens. (até nisto somos arrogantes homo SAPIENS SAPIENS, talvez melhor fosse nos definir Homo Demiens Demiens, ou no mínimo Homo Sapiens Demiens).
Se o Cérebro qualifica diretamente o sapiens, falta-nos alguma coisa para justificar o homo e assim estamos muito longe de ser verdadeiramente homo sapiens, mesmo com todo o cérebro que temos.