Revoada de tanajuras

Revoada de tanajuras

Ganhei um livro no ano dois mil e só ontem li duas crônicas dele. O titulo do livro é Concerto para corpo e alma, do escritor Rubens Alves. Agora pretendo ler todas, pois gostei muito das duas crônicas que li. Uma delas com o título: “Tanajuras e bandidos” fala sobre revoada de tanajuras. Essa crônica me fez recordar tardes felizes de minha vida no meu tempo de criança, em Coimbra, pequena cidade de Minas Gerais. Meu divertimento era pegar tanajuras, espetar uma vareta nelas e vê-las vibrando as asinhas. Como divertíamos com coisas tão simples!

Nunca pensei, na época, no sofrimento do pobre inseto. Na crônica de Rubens Alves, ele fala que os jovens de hoje não tem mais essa alegria, de presenciar o espetáculo que é uma revoada de tanajuras, numa tarde de sol depois da chuva, pois elas deixaram de existir. Fiquei pensando: “será que elas deixaram mesmo de existir? Duvido. Se algum leitor do Recanto souber de algum lugar que ainda exista revoada de tanajuras gostaria de ser informada.