Falta de ti.
O ardor árduo das tuas malícias maledicentes me fazem deslumbrar da mais pura cura, absurda, desnecessária de mim mesmo. Nesse retrospecto de intelecto existe uma lógica banalizada, danificada. Como poderei entender tudo isso de uma forma simplificada?
Não quero mais suprimir e nem desistir. Quero existir, logo eu existo!
Intelectualizar, filosofar é o estopim para começar, ir devagar sem pressa de chegar. Não precisa correr, basta apenas crer., Crer, ser e crescer, aprender a enxergar a áurea, a alma e o espírito lícito. O rubor da vergonha denuncia a tua explicites sentimental. Atende a minha súplica e não recua., Pêlos enroscados em teu casaco, me cale para que eu não fale!
Uma lágrima escorre do meu olho e em silêncio permaneço e logo esqueço que um dia você existiu.
Agora fica a terrível sensação de ter que te ver nas taças de vinho que tomo, pois a muito não fazia isso só. A desgraça de dormir sozinho nas noites frias sem ter teus pés a tocar nos meus, a marca do teu corpo ainda permanece no sofá, teu prato e talheres permanecem na mesa intocáveis a tua espera, pois um amor não acaba assim, carregarás resquícios fragmentados de mim. Adequadarei um visual sagaz, não precisas voltar, não quero sentir a sensação de uso e abuso desconfigurado que trará, nem ao avesso a essência seria a mesma.
E dentro dessa infelicidade necessária encontrarei uma pseudo-felicidade... Não quero usar óculos esfumaçados, não quero enxergar a imagem de um céu ameaçador. Quando falo para o meu falo que não quero ser fálico a ele o ócio predomina, porque não lhe apetece orifícios vagabundos usados de forma maledicente abusiva.
Agora sozinho, o meu ego não permite figuras decorativas condicionadas toda uma vida de forma errada, isto estaria aquém da minha filosofia de vida. Usarei de diplomacia... Vejo e ouço certas coisas, mas nada que me influencie a ponto de fazer o mesmo.
Corpos suados, usados, sacudidos, abusados, sugados, sem nexo e sem sentido ainda querem ser santos. Até aonde esse lixo humano, orgânico pretende ir se já foi? Se já é tão evidente... Eles querem quantidade e não qualidade! Não faço parte da categoria quantitativa sexual existente latente.