Moeda de troca
Chegará o dia em que a humanidade valorizará mais os valores econômicos de uma pessoa, do que os princípios éticos, cívicos e morais, ou analisará os valores éticos dela pra se colocar um valor a essa pessoa, “você não vale nada!”. O dia em que será dada mais importância a um espelho do que a uma doação, e talvez este seja o início do começo de um fim, o fim de tudo, das boas relações, de emoções verdadeiras e fiéis, da cumplicidade. Se o dinheiro não existisse, teríamos que inventá-lo, tanto que o inventamos, e desde então, pessoas já colocam a moeda de troca em primeiro lugar, à frente de questões sociais mais importantes, bem! mais importantes na minha concepção. Você vale pros outros o dinheiro que você tem, as pessoas valem pra você o peso da moeda de troca que elas têm pra te oferecer, logo, você é o contra-peso, a moeda de troca. O valor de um homem se mede ou se conhece pela condição ou capacidade que ele tem de A J U D A R a quem não pode fazer N A D A por ele independente de qualquer coisa, assim, muitas pessoas poderiam modificar a expressão “Cada um por si e Deus por todos” para “cada um por si... todos por mim... e Deus por todos, sendo eu em primeiro lugar...” É sonhar alto de mais que a humanidade seja mais ponderada, que transformem suas ganâncias em algo bom voltado ao próximo, talvez o mundo se tornasse um saco. Vende-se um saco de tolerância. Doa-se um pote de carinho. Depósito de resíduos de hipocrisia, cuidado ao manusear. Perigo, pessoas sem escrúpulos, mantenha a distância.
Precisa-se de pessoas com experiência em praticar o bem.
Paga-se bem!
Moeda de troca...
Você!