A VIDA É BELA
Domingo, 17: 18:10. No momento em que escrevo esta crônica estou só, mas não me sinto como tal. Pavarotti está comigo e solta o vozeirão em Torna Surriento, onde ele chama atenção para a beleza do mar, que espira tanto sentimento. Concordo com o tenor e acrescento: não só o mar, mas a vida como fonte de alegria também é bela. Sim, a vida é bela! enfatizo. ( Abro um parêntese para dizer que não sei se aqui cabe a famosa interjeição de Arquimedes: “Eureka”! por estar celebrando um fato inconteste: a vida é bela) Contudo, precisou o meu espírito subir às alturas e os meus olhos rejuvenescerem para enxergar a pradaria e o meu corpo sentir o vento brando que sopra em todas as direções deixando no ar um cheiro de alegria, de felicidade Então, eu me pergunto, quem me deu asas para voar e me permitiu construir um ninho em cima da árvore da tranqüilidade junto à fonte da alegria? E o rosto refletido na água da fonte respondeu: você .
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