ELA ESTÁ PARTINDO ! ! !
Apenas três meses e poucos dias atrás, nossa amada Kauai nos deixava. Cuidei dela no último mês de sua existência com carinho e desvelo, precisou usar fraldas, se alimentava pouco e somente através da seringa. Uma tristeza e vazio inundou nossa casa.
Voltei de viagem e encontro a Maui, mãe da Kauai, combalida, perdeu peso em minha ausência e está sem apetite, hoje fiz sopa pra ela e bati no liquidificador, mas nem isso conseguiu engolir, quase não consegue levantar, suas patas traseiras estão fracas.
Olho para ela, e vejo em seu olhar que já sabe que vai partir, é somente questão de tempo. E parece que o tempo será em breve.
Lembro-me do dia que a escolhemos dentre uma ninhada de doze filhotes, e a trouxemos felizes para casa. A família toda foi buscá-la. Como em uma comitiva da maior importância. E era. Ela seria nossa tão fiel e amorosa companheira nesses mais de treze anos que está conosco.
Da cor do avelã, ela mais parecia uma bola macia. Logo na primeira semana aqui em casa, caiu na piscina, e nos deu um susto. Depois disso ficou bem longe da mesma. Aprendeu a lição.
Recordo-me do dia que comeu literalmente, o controle da tv, e como adorava comer meias que achava pela casa.
Hoje, a vejo aqui deitada aos meus pés enquanto escrevo, em sua cama na sala de tv, onde sempre adorou ficar. Mas, não há alegria em seu olhar, que vez ou outra se abre, procurando os meus.
Conversei com ela, e sei que ela tem saudades de sua filha Kauai, e que está muito dividida entre nosso amor e o dela. Mas os noventa e um anos que ela completou, facilita a decisão por partir. Seu físico está pedindo descanso.
Observo como a casa está ficando cada dia maior e mais vazia. O filho foi morar em outro país fazem quase sete anos. A filha casou-se. Minha avó e meu avô, foram falar com Deus. A kauai também resolveu visitá–lo e agora parece que a Maui está com um encontro marcado com Ele.
Comentei com meu marido que estamos ficando sozinhos nessa casa, que antes foi tão repleta de seres amados.
Faz parte da vida e do viver. Mas, que dói isso dói. Estou trabalhando o luto da perda da Kauai, e pelo jeito vou ter que enfrentar outro.
Nunca tirei nota boa na matéria "desprendimento". E creio que mais uma vez serei reprovada.
Apenas três meses e poucos dias atrás, nossa amada Kauai nos deixava. Cuidei dela no último mês de sua existência com carinho e desvelo, precisou usar fraldas, se alimentava pouco e somente através da seringa. Uma tristeza e vazio inundou nossa casa.
Voltei de viagem e encontro a Maui, mãe da Kauai, combalida, perdeu peso em minha ausência e está sem apetite, hoje fiz sopa pra ela e bati no liquidificador, mas nem isso conseguiu engolir, quase não consegue levantar, suas patas traseiras estão fracas.
Olho para ela, e vejo em seu olhar que já sabe que vai partir, é somente questão de tempo. E parece que o tempo será em breve.
Lembro-me do dia que a escolhemos dentre uma ninhada de doze filhotes, e a trouxemos felizes para casa. A família toda foi buscá-la. Como em uma comitiva da maior importância. E era. Ela seria nossa tão fiel e amorosa companheira nesses mais de treze anos que está conosco.
Da cor do avelã, ela mais parecia uma bola macia. Logo na primeira semana aqui em casa, caiu na piscina, e nos deu um susto. Depois disso ficou bem longe da mesma. Aprendeu a lição.
Recordo-me do dia que comeu literalmente, o controle da tv, e como adorava comer meias que achava pela casa.
Hoje, a vejo aqui deitada aos meus pés enquanto escrevo, em sua cama na sala de tv, onde sempre adorou ficar. Mas, não há alegria em seu olhar, que vez ou outra se abre, procurando os meus.
Conversei com ela, e sei que ela tem saudades de sua filha Kauai, e que está muito dividida entre nosso amor e o dela. Mas os noventa e um anos que ela completou, facilita a decisão por partir. Seu físico está pedindo descanso.
Observo como a casa está ficando cada dia maior e mais vazia. O filho foi morar em outro país fazem quase sete anos. A filha casou-se. Minha avó e meu avô, foram falar com Deus. A kauai também resolveu visitá–lo e agora parece que a Maui está com um encontro marcado com Ele.
Comentei com meu marido que estamos ficando sozinhos nessa casa, que antes foi tão repleta de seres amados.
Faz parte da vida e do viver. Mas, que dói isso dói. Estou trabalhando o luto da perda da Kauai, e pelo jeito vou ter que enfrentar outro.
Nunca tirei nota boa na matéria "desprendimento". E creio que mais uma vez serei reprovada.