O Teatro da vida

A vida é um teatro, o mundo é o palco, e o enredo se baseia no tempo. Nós somos os atores, cada qual com seu papel para representar.

Não sabemos de onde viemos, porque viemos, ou para onde vamos. Afinal, o que viemos fazer aqui?

Não sabemos de nada, tudo é mistério indesvendável, mas tem gente que acha que sabe tudo, principalmente em se tratando de coisas do outro mundo. Será que essa gente já esteve lá do outro lado?

Teoria, cada um tem a sua, mas alguns têm plena convicção que a religião adotada por eles é a correta, as outras não prestam. Neste caso não respeitam nenhuma outra religião a não ser a sua. Religião tem disso, fanatiza e impõe ao indivíduo outra concepção de vida. E o pior de tudo é que os seus filhos logo depois de nascerem, aprendem com os pais as suas convicções religiosas, ficando sem o direito de mais tarde escolherem livremente a religião que mais lhe convier, ou se for esperto, não adotar nenhuma delas. Ora, somente eles são os “certinhos”. Mas no fundo ignoram que podem vir a ser os vilões.

Outros ganham dinheiro â custa de pregações religiosas; sabe como é; falar de coisas dos mistérios da vida, que “só eles conhecem”. “Será que eles já deram um passeio por lá”? Diante dessas enganações, ganham muito dinheiro mesmo.... Quanto mais besteira falar, é melhor, engana mais.

Na realidade eles também são atores; Têm seu “script” e seguem-no à risca. Alguns do lado de cá, outros do lado de lá, e outros mais, em cima do muro.

É bem mais fácil viver à custa do seu semelhante do que ter que representar, “trabalhando duro”. Isso é fato. Trabalhar dá trabalho é muito trabalhoso e cansativo. Viver às custas de quem trabalha, é bem mais fácil. O negócio é ser esperto; os outros que trabalhem e que se danem...

Na realidade, desde que nascemos passamos ser uma espécie de títere manejado por alguém, ou pelas mãos de “não sabemos de quem”.

O fato é que, passamos a vida representando e desempenhando o nosso papel. Alguns com o papel de “mocinho” e outros, de “vilão”. Aonde quer que estejamos, estaremos sempre representando e, só deixaremos de representar quando dormimos, ou...

Quando morrermos.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 17/04/2011
Reeditado em 17/04/2011
Código do texto: T2913812