Traição

Derramamos baldes de confiança um ao outro, mas não foi o bastante.

Pedimos tempo, retempo e bom... não teve jeito, a força era maior que nois, eramos indefesos, dois seres mirrado e desprovido de força

fisica e metal para tal energia abstrata e inescrupulosamente forte.

Começou cedo primeira namorada de escola, de colegial, ginasio, trabalho, vida, casamento, berço.

Tudo fora do padrão, depois de muito tempo não sabia mais

se conhecia outra mulher e ela outro homem. Sem mais conversas na hora do jantar, sem mais conversas na hora de almoço, na hora do café, na hora de dormi. Quando transavamos era uma voracidade, ferocidade, uma ação continua e reduntande de gemidos e orgarmos multiplos, triplicos centliplicos... Hoje é frio, gelado, dois difuntos

fingindo orgarmos.

Pensei em conhecer outras, outros companheiros de bares, de cerveja e bebedeira. resolvi mudar! Em uma dessas que conheci Keila linda, morena cor de jambo, olhos claros castanhos folha seca, busto medio,citura fina e um bumbum de causar arrepios. Começamos nos envolver conversavamos sempre, ela era coordenadora da empresa pela qual eu trabalhava. Falavamos de tudo, sobre amores, desamores, ela me deu a ficha de 5 ex-namorados e eu me mantive calado. Ela jogava tênis, eu jogava planos no lixo, ela não devia explicação para ninguém e eu não tinha ideologia para formatar uma explicação sobre por que chegeui tarde do serviço outra vez...

É... Keila sempre me esperava ou eu a esperava para almoçarmos juntos e eu quando dei por mim percebi estava apaixonado pela Keila.

Uma certa noite resolvi jogar limpo com Keila e disse:

- Olha Keila sei de meu compromiossio com minha mulher

com meu juramento e coisa e tal... Mais teu sorriso me facinou desde o primeiro dia, a tua voz é um canto de sereia que está preste a aproximar a tu boca da minha e cegar o canto, teus cabelos são raios solares e teus olhos desses eu não posso negar é mais apaixonate que o azul da cor do mar!!

Keila sem argumento apenas deixou eu tocar a minha boca na dela, os meus braços envolvia por completo aquela cinturinha que parecia um anel de Atena. Foram varios meses de romances à escondidas, nos gostavamos do perigo.

Em quanto isso minha mulher em casa, sempre que abria a porta congelava.

Presciso vê Keila de qualquer maneira não resistia, não esquecia aquela pele, aquela boca, aqueles beijos, aqueles lábios. No desespero congelante de meu nada aconchegante lar resolvi liga-la.

- Alo Keila?

- Sim quem é?

-Sou eu, tudo bem?

-Tudo sim! E com você?

- Nada bem, preciso desesperadamente te vê...

Saio de casa como um raio e rapido já estava no encalcio da apaixonante destruidora de casamento. Levei ela em uma praça aonde estava a apresentar uma serestra de compositores mineiros, estava frio era estação de inverno aquela época, a abracei e sentir a sua epiderme na minha e me sentir caminhando em nuvens e tenho certeza que ela também. Ápos o termino do evento resolvemos ir a um restaurante para começarmos o segundo tempo desse maravilhoso encontro, pedimos uma carta de vinho, um aperitivo e conversamos sobre Nitze, Platão, Dilma, Obama e outros que não me recordo bem no momento.

Chega o prato que pedimos, quando estamos no meio do nosso jantar vejo que não sou o unico que estava sem rumo em uma barca sem remo e furada. Olho para o lado e logo vejo minha, não sei o que somos mais, não sei se és minha mulher pois não sei se sou homem dela, nao sei se é minha esposa, pois não sei se ainda sou marido dela, não sei se é minha amiga, pois não conversamos mais.

Ela entra no restaurante em um salto de 15 centimetros, trajada de um vestido longo com uma abertura na perna que parecia que ia até ao umbigo, um batom cor de pele, as unhas vermelhas igual um semafaro, cabelos soltos até o ombro e o filho da puta do vestido com uma abertura imensa nas costas, nunca havia visto ele em minha vida e já tinha me esquecido como ela era e é linda. Logo acompanhado dela um outro alguém que não era eu, mais ela olhava para ele como olhava para eu, senti vontade de gritar, por alguns minutos fiquei pasmo abobado, inciúmado, invejando-o. Keila me chamava e eu não tinha respostas entrei em estado de nervos, nem toquei na comida desfarcei e fui embora sem que minha esposa me vesse.

Dispensei a Keila rápidamente e fui o mais ráido que pode para minha casa gelada, fiquei a pensar no que estava acontecendo, naquela euvoria de pensamentos senti que ali estava a cada minuto ficando quente. Fico à espera da dama que me despertou novamente

a tara pelo o corpo, mais ainda não sei o correto, estou em vantagem pois eu sei e ela não sabe que sei. No frio do sereno noturno ela volta ao aconchego eu deitado fingindo dormi percebo, mais como o esperado não movo uma palha...

Apaixonei cedo, primeiro namorado, amigo, o conheci quando achei que me conhecia totalmente. Nunca provei outras bocas, outros braços, sempre fui fiel ao meu marido. Dia apos dia eu preparava a sua roupa, o seu café, o seu palitó, o meu corpo, nada era o bastante para eu sempre achei que ele merecia mais, sempre achei que eu era o de menos ou o que sobrava para depois ser degustada. Sou uma mulher independente, trabalho, não tenho filhos e sou bonita modestia parte, tive a felicidade de encontrar ou pelo menos achar que havia encontrado a minha metade a parte que faltava em mim.

Como quase todas as mulher sou conservadora guardo meus principios minhas indoles, custumes como, educação, etica e porque não ideologias?! Por tempos percebo o perfume diferente o jeito de me menosprezar, te me censurar, de me oferecer o silêncio e até aguento quando sinto que ele não... não quer me amar. Por varios anos me sentia usada, mal zelada, esculhambada. Consegui uma promoção em meu novo emprego, após ter passado longas jornadas ao lado dele no antigo resolvi mudar de profissão e estou satisfeiticima.

Em uma dessas eu conheci Andre rapaz elegante, educado, fala baixo, tem a pele da cor da noite, tra´s nos olhos a cor da reencarnação, enxergo nele a ave mais rara do mundo a ave Fénix. Por mera coicidência ou destino tivemos a chance de ttrabalharmos juntos na mesma sala de escritorio. Sempre que o via arrepiava, minhas pernas tremia, minhas mãos suava e eu só não me entregava por completo ao desejo da carne e esquecimento do espírito pois aquela ferramenta banhada a ouro prendia o meu dedo anular da mão esquerda, uma aliança que no ínicio celebrava e condecorava tal nome, agora é apenas uma algema que me prende à infelicidade de está presa a ela.

De tanto pensar, repensar e pós pensar, decidi porque não tentar e arriscar, faz tempos que quero me sentir viva, desejada, amada, iluminada, cortejada. Senti em Andre uma aproximação que não sentia a anos ou melhor a décadas, resolvi fretar-lhe com olhares provocante, com gestos calientes, risos e até mesmo cantadas, até o dia que recebi dele um convite para um jantar. Como meu marido mal mal me olhava nos olhos resolvi aceitar sem exaltar ou pensar. Depois do sim o dia virou uma correria só. Fui até o shopping no meu horario de almoço reservei o vestido vermelho escarlate mais lindo que havia na loja com uma abertura nas pernas e nas costas, liguei para a manicure e marquei uma hora, meu cabelo iria solto, pois corte ela e a pouco.

Encontrei com Andre anoite em casa não havia ninguém e enxerguei uma certa vantagem nisso, tomei um banho, arrumei e fui ao encontro de Andre peguei um taxi que me deixaria no local marcado, um restaurante classe A, e ali estava Andre elegante como sempre e com um sorriso meigo e singelo me ganhou sem que eu me permitisse, apenas senti um álivio pois se mostrou um sorriso é porque gostou do que tinha visto. Fomos entrando para o estabelecimento, ele havia reservado uma mesa para nos. Conversamos sobre nosso trabalho estavamos um pouco acanhado pelo menos eu estava era tudo novo, era o início de um caso e na minha cabeça eu já estava à imaginar tudo que poderia acontecer ou não aquela noite de inverno, escutei frases que nunca imaginária que escutaria uma delas foi a que marcou toda a minha feminilidade, ele disse que " Se fosse perder um momento, perderia este momento fazendo com que meus olhos não se destâciasse dos olhos dele nem por um momento, seria momentos impredidos." Sei que foi simples, mas cantadas são como piadas se não interpretada bem não faz efeito em quem escuta.

Ficamos ali sentados aproveitando cada hora da noite, e eu tinha a sensação de que em cada segundo passavasse um minuto, estava feliz pelo momento. Foi tudo magnifico e no final da noite quando finalmente vi a alma pelos olhos nos nos beijamos como nunca beijei alguém antes com uma vontade que parecia a primeira vez, logo percebi que era a primeira vez que toquei outros lábios. Cheguei em casa e a cama já estava ocupada de um lado, sei que ele pensa que não mais percebi que estava acordado a me observar, por fração de segundo me senti suja e culpada, mais ele também e mesmo assim vinge que não aconteceu e que não está acontecendo nada.

Cipreste
Enviado por Cipreste em 16/04/2011
Reeditado em 06/12/2012
Código do texto: T2913172
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