REGRAS... QUEBRA-SE!

REGRAS... QUEBRA-SE!

A primeira regra de que se tem ciência se refere ao ciclo orgânico das fêmeas; só as vertebradas mamíferas e que “viva!” em terra. Aí já tem uma quebra de regra: a baleia é mamífera, no entanto não é terrestre, mas também não é marciana; e nem sabemos se têm lá “suas regras”. Viche! Já embolou o meio de campo.

Qualquer outra regra escrita ou falada é posterior e pode ser quebrada... (sic), modificada ou adaptada.

No futebol, por exemplo, são 17 (dezessete) regras básicas, das quais derivam infinitas regrinhas, interpretadas de conformidade e a bel prazer das forças superiores e/ou mais fortes.

A CLT é outro exemplo clássico. É regida por um conjunto de normas por sinal bem emaranhadas; que protegem o trabalhador e o patrão; ao mesmo tempo; e um do outro, quando não os incitam ao litígio.

Na política... bem os políticos... fazem as regras de conluio e em benefício próprio; e que vença o mais safado; com nós no colo. E o ferro em brasa.

Até a natureza tem e faz suas regras, que ela mesma quebra, anula ou aperfeiçoa, haja vista, o caso da aranha viúva negra, que na cópula, “come” o macho; quando a regra diz o contrário, se bem que não tem nada escrito que diz que o macho deve devorar a fêmea.

As loterias oficiais têm lá suas regras, que quando burladas dão resultados que só interessam aos fraudadores (o que aqui não vem ao caso; e, nós levamos cacos, quando não casco; e novamente o ferro em brasa).

Esta pseudo crônica não era para ser tão enfadonha, a via de regra era para ser uma dissertação, mas...

Todo este blábláblá acima se auto justifica sem contudo dizer a que veio. Então vamos ao que era e é nosso intento.

Um caso raro, mas legal de quebra de regra, em que as forças superiores e mais fortes venceram.

Uma organização supostamente ilibada, o reino de Gorobixaba, matriz; nada de filial, em escrutínio direto elege seus parlamentares, mas em sufrágio secreto e obedecendo regra específica; e tendo como único eleitor, o Primeiro Ministro, ratifica ou não, ao seu bel prazer, os eleitos.

Sem a necessidade de referendum da rainha ou quem quer que seja.

Depois de tudo sacramentado: (votado, apurado, comemorado), ninguém quebra o que se foi avençado, acordado, ratificado, ou seja, as regras foram alteradas, invalidadas, quebradas, obedecendo uma regra maior, a do Primeiro Ministro.

Os que se sentirem injustiçados, o melhor que têm fazer é chorar na cama que é lugar quente; senão também esta regra será quebrada; e, a cama será uma cripta fria.

(janeiro/2001)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 14/04/2011
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