Que crime?
Nos portões do cemitério.
Parada observando você ir.
Sem esboçar nenhuma emoção.
Nenhuma lágrima escorre.
Condenada por rir de sua dor.
Qual foi meu crime?
Gritos em silencio, oh nevoeiro.
Me acuse me crucifique me apedreje me enterre aqui mesmo.
Qual foi seu crime?
Feche o portão.
So juras que dizem muito de quem fomos.
Eu atravessarei o portão .
Pularei os murros do cemitério...