O SER HUMANO É MAU, É BOM? SEJAMOS SENSATOS
 
O ser humano é inteligente. Somos seres humanos, portanto, inteligentes. E, por sermos inteligentes, estamos no topo da cadeia alimentar, quer dizer, dominamos as coisas móveis e imóveis da natureza, ou quase tudo dela. Por isso – sejamos francos -, encontramos justificativas para matar, e matamos. Matamos animais para tirarmos deles o essencial, para continuarmos inteligentes. Traduzindo: para continuarmos vivos e inteligentes. Explicando melhor: em defesa – entendemos - de nossas vidas, matamos. Espera aí. Se sacrificamos outras espécies para a preservação de nossas vidas, então, porque nos matamos?
Cabe-nos a pergunta: somos maus? Acerca do assunto temos vários pontos de vista a favor e contra. Jean-Jacques Rousseau em sua obra Do Contrato Social, afirma que o homem nasce bom, a vida social é que o degenera. Já a religião apresenta o homem como um ser desobediente, mau e por isso o amaldiçoa – na linguagem popular, joga uma praga - e à sua prole. Ao homem: “comerás o pão com o suor do teu rosto”; à mulher: “sentirás a dor do parto e serás submissa ao homem.” Aos seus descendentes a mácula do pecado original, trocando em miúdos, estigmatizado, um ser mau.
Tenho observado, aqui, no Recanto das Letras, que o tema mais em voga, cantado em verso e prosa pelos recantistas, é o amor. Daí, uma observação. Quando falamos muito em algo, como uma necessidade, obviamente é porque está em falta, de acordo? Lei da oferta e da procura. E, olha, estou falando em todos os amores adjetivados. Amor fraterno, amor filial, amor maternal, ou simplesmente amor, entre um homem e uma mulher. Quer dizer, as prateleiras do “Shooping Center” da vida, de amor estão vazias ou quase vazias. Creio que o homem é amor e ódio. Bem, talvez volte, em outra oportunidade, sobre o tema.     

Sagüi
Enviado por Sagüi em 12/04/2011
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