Tentar escrever crônicas: exercício pra lá de legal!
O Texto abaixo foi publicado no BVIW. Reproduzo aqui com pequenas alterações:
Compartilho um pouco da minha pouca experiência no BVIW, a quem possa interessar. Tem sido animador participar das rodadas, seja com um texto para ser apreciado, ou apenas com comentários, ainda mais quando desconheço o tema proposto. Quando não sabemos quem escreveu um texto, penso que fica melhor avaliá-lo. Afinal, nas chamadas peer-reviews, revisões de textos científicos, o processo é mais ou menos o mesmo: cada especialista recebe uma quantidade X de textos, dá o seu parecer técnico sem saber quem são os autores. Se o artigo ou texto for aceito para publicação, aí sim, sabe-se quem o escreveu. Isso torna o processo mais leal e justo, penso eu. Com o tempo, penso que nos acostumamos com certos estilos, e somos capazes de dizer, como uma criança que decifra, sem perceber, a gramática de sua língua materna, quem o escreveu. Noto que isso acontece quando ouço composições de Djavan ou Mozart, por exemplo, interpretadas por outros artistas. Por tanto gostar deles, conseguia sentir se as peças eram deles, ou não. O mesmo se dá com textos de autores que leio constantemente, que leio por gostar. Às vezes me pergunto como fazer para fugir dos vícios do meu próprio estilo e, escrever, a cada novo texto, a cada vez, com uma proposta literária diferente, dificultando para o leitor sem o saber. E fazendo isso, lógico, de forma lúdica, pois outro prazer e motivo ainda não encontrei para escrever. Não penso que eu seja cronista. Por isso mesmo tem sido bom estar publicando vez em quando por lá e aprendendo muito com as colegas!
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