Razão da Emoção
Disse-me o outro:
Ontem foi bom. Me senti mais vivo, mais homem e mais "querido" - risos.
Qual é o homem ou a mulher que não gosta de ser desejad@, paquerad@, cobiçad@, ousar fantasiar, entregar-se aos delírios da imaginação com prazer e deixar a razão da emoção prevalecer?
Somos Humanos, de razão e de instinto, mas não vou me justificar e nem a quem, me basto a mim mesmo.
Continuando...
Ela: maravilhosa, experiente; um jeito lindo de me falar que se encantou.
Deixei rolar. Aceitei o convite. Há muito tempo não me entregava ao acaso ou a necessidade, como diria Demócrito, numa expressão, força e imposição natural do ser e das coisas - pode acreditar.
Estava eu disposto -a lo que quiera.
Não resisti; não me fiz de difícil - como se tivesse que ser exigente com esta forma que tenho; recusei meu melhor cardápio para demonstrar que estava ali, a disposição. - he boi!
Hesitei em pegar na sua mão por debaixo da mesa. A mesma postura manteria até o final, se caso fosse, para demonstrar o mínimo de respeito, hombridade, ou seja, ser digno da mesma.
Segurei minha mão, a esta hora trêmula e suada, quando tocou-me. Me soltei e apertei forte a sua. O organismo todo se fez em festa, delírios de emoção e prazer. Estava comprovado a certeza da intuição.
Nos dirigimos ao carro, de outra - nem manifestou-se ao fato de eu não ter carro, eu devia ser mesmo alguém de importância, ao menos naquele momento.
E lá dentro do carro? O clima esquentou!
Nos damos as mãos, fizemos carícias, trocamos elogios, lhe passei o meu endereço de e-mail e, foi só.
Estávamos acompanhados por mais duas colegas - eu o único homem, o mais satisfeito de todos até aquele momento.
Me deixaram próximo de casa - como eu o faria se tivesse o carro -, e nos despedimos.
Faltou. Falou mais.
Ou foi engano? Se falando de razões de emoções, espera-se o que?