A história dos Irmãos de 'Essanão'
Eram conhecidos como os irmãos de ‘Essanão’, um lugarejo pacato, sem política de trato, sem polícia e sem cuidado,lá pelas bandas de ‘Seidenada’ ( parece tão familiar! ). Perigosos foragidos da justiça, não mantinham reservas de suas identidades horripilantes, três homens estúpidos, sem segredos ou pudores, sempre prontos para intransigências e anarquias. Chegavam forasteiros, bons de briga, sem técnica alguma, mas covardes e valentões. Saqueavam vendas e hotéis, querendo bebida da boa e, cama sempre feitinha, para deitar o cabeção. Numa ira sem medida, assustavam transeuntes, que por acaso, e , infelicidade , passassem por eles. Feito animais em manada, seguiam dias e dias, em busca de desavença, numa realidade insana, homens cheios de si, mas sem nenhuma aliança... Mas um dia, o Zé dos Calos, um homem muito nervoso, dono das vendas saqueadas, cumpriu pena direitinho, por comprar bala atravessada, sabendo do acontecido, não esperou mais nada. Pegou seu 'tresoitão', escondido na cova da Judite, a falecida noiva, morta acidentalmente, numa colisão de bicicletas. E, Zé dos Calos, como num surto imediato, que lhe roubou a razão, não pensou duas vezes: naquela noite chuvosa ( com todos os calos doendo )vingou cidades inteiras, matando os irmãos de ‘Essanão’, com muito orgulho e frieza. No dia seguinte, teve festa e, romaria na cidadezinha de ‘Povobão’. E, o Zé, ovacionado pelo povo, ganhou de novo, voz de prisão.
Eram conhecidos como os irmãos de ‘Essanão’, um lugarejo pacato, sem política de trato, sem polícia e sem cuidado,lá pelas bandas de ‘Seidenada’ ( parece tão familiar! ). Perigosos foragidos da justiça, não mantinham reservas de suas identidades horripilantes, três homens estúpidos, sem segredos ou pudores, sempre prontos para intransigências e anarquias. Chegavam forasteiros, bons de briga, sem técnica alguma, mas covardes e valentões. Saqueavam vendas e hotéis, querendo bebida da boa e, cama sempre feitinha, para deitar o cabeção. Numa ira sem medida, assustavam transeuntes, que por acaso, e , infelicidade , passassem por eles. Feito animais em manada, seguiam dias e dias, em busca de desavença, numa realidade insana, homens cheios de si, mas sem nenhuma aliança... Mas um dia, o Zé dos Calos, um homem muito nervoso, dono das vendas saqueadas, cumpriu pena direitinho, por comprar bala atravessada, sabendo do acontecido, não esperou mais nada. Pegou seu 'tresoitão', escondido na cova da Judite, a falecida noiva, morta acidentalmente, numa colisão de bicicletas. E, Zé dos Calos, como num surto imediato, que lhe roubou a razão, não pensou duas vezes: naquela noite chuvosa ( com todos os calos doendo )vingou cidades inteiras, matando os irmãos de ‘Essanão’, com muito orgulho e frieza. No dia seguinte, teve festa e, romaria na cidadezinha de ‘Povobão’. E, o Zé, ovacionado pelo povo, ganhou de novo, voz de prisão.