TRAGÉDIA NA ESCOLA

Hoje testemunhamos uma lamentável cena que de certa forma relata a realidade das escolas do Brasil. A escola pede socorro, grita e chora com seus professores cansados, submissos a todas as autoridades, inclusive, as impostas por alunos sem perfil para se enquadrarem na proposta da disciplina, do aprender a viver em sociedade. Talvez, se voltássemos à antiguidade onde a escola era vista como o celeiro da sociedade, e que todos os valores eram voltados para a educação, certamente, perceberemos a doação e o respeito pelo professor, sem a promiscuidade de enganá-lo dizendo que o atual sistema é funcional.

Creio que a pluralidade, de certa forma, não atende os dois lados: de um, a escola; e do outro, a sociedade. Tal sociedade aprisiona a escola as suas regras e oprime o formato pacífico para lançar uma diversidade conturbada, alienada ao erro por não justificar a correção.

Penso! Como será o Brasil de amanhã, se não ditarmos as regras, se continuarmos de olhos vendados pelo consumismo, empolgados com o carro novo na garagem, com a casa que compramos e com quanto de dinheiro alimentamos a poupança, cada dia mais gorda!

As bestas de mentes doentias, incapazes de se libertarem do mundo virtual, a viver a realidade estão à solta. Estão carregando suas mentes com balas e metralhadoras, pois desconhecem o cheiro de uma flor. Estão se regando em drogas por desconhecer os efeitos de um esporte. Está à deriva no embalo de um estupro, pois desconhecem o prazer da conquista.

Ficamos ansiosos, no intuito de valorizar os professores, e principalmente, dar maior valor à escola para que esta admita pessoas com perfil comum, seletivos e prontos para saber de seus limites, amparados por uma só lei. Com isso, de fato, nos veremos como Nação!

Vinício
Enviado por Vinício em 07/04/2011
Reeditado em 30/09/2021
Código do texto: T2895657
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