MORTES EM REALENGO.
A vida, bem mais sagrado, protegida sob todos os ângulos, banaliza-se na mente doente, mas ela conhece a sua importância, e por isso, quer levar, ainda assim, para a pira da insanidade, o desfazimento de muitas vidas. É o meio para aparecer...o modo de ficar célebre... No fundo, embora banalize a vida, o psicopata sabe que sendo o maior valor, está em patamar que chama atenção, como nada mais chamaria. E tem exemplos disso.
O exemplo histórico, formal, midiático em toda a angularidade, é o maior polo central irradiador da conduta que estarreceu hoje a todos. Por isso temos fatos dessa natureza; psicose mais propagação pelo exemplo noticiado em digressão, igual à fama post-mortem.
É preciso chamar atenção, matando, mesmo que depois tenha que morrer. Mas é necessário matar muitos. Os americanos do norte dão esse monstruoso exemplo, a mídia o globaliza, e os doentes veem sua repercussão, passam a admirá-lo como ícone de paradigma. Pior, ceifando vidas inocentes, deixando a mensagem da psicose “embaralhada” em alto grau psicótico, que vai de um início na idiotia até à compulsão máxima da esquizofrenia, onde fala em impureza quando comete a maior delas. É assim o esquizofrênico, imprevisível, frio, surpreendente em ações e atitudes. É uma doença mental fundada em ampla desorganização dos processos mentais. Inicia-se no fim da adolescência ou ao começo da idade adulta.
Quadro complexo com sinais e sintomas do pensamento e percepção alterados e emoções difusas, trazendo efetivos prejuízos na vida das relações interpessoais. É uma perda do sentido da realidade sem condições de distinguir a realidade da imaginação.
Nada houve de sectarismo religioso na tragédia, mas de doença e reiteração do exemplo da fama por esse meio atingido, nem que seja o suicídio o desfecho. Não quero conhecer detalhes dessa enorme tristeza, me bastam os poucos informes que ouvi e desliguei, entre eles o de que o doente vivia em frente ao computador, é a história das duas faces da moeda de que tanto falamos....