REALENGO! ATÉ QUANDO?

Um aluno, um ex-aluno?!, não sei ao certo, mas os professores, seus colegas, funcionários da escola também não o sabem. O que se sabe é que entrou na escola – entidade falida – e disparou tiros nas pessoas inocentes que buscavam na escola ensinamentos.

Que tipo de ensinança os alunos da escola do Realaengo está tendo? Pena que esta pergunta está sendo feita, somente após o acontecimento da tragédia.

Pois bem. A televisão mostra filmes da vida real, da vida fictícia em que determinadas pessoas vão para mídia em função de um desvario que deveria ser tratado no lar.

Mas como tratar num lar, sendo que em alguns casos, ele não exista; mesmo aquele que materialmente esteja instalado e que a estrutura que o alicerça inexista.

Olha! Já é de muito tempo que nós professores enxergamos a falência da educação. Enquanto sociedade e governo não se aliarem para o bem geral, cada qual assumindo o seu papel que lhe é cabido, atrocidades como essas correm o risco de acontecerem.

O professor deixou de ser o mestre para ser pedagogo, psicólogo, assistente social, advogado. O que ele realmente deveria ser, não o é mais. Ele não consegue exercer a sua prática docente.

A docência está sem salários, está sem proteção. Não há resguardo de vida!

A estrutura familiar deverá ser retomada urgentemente! Não podemos permanecer passivos com uma situação como esta, do Realengo.