Trabalhas e não sonhas

Dormes e não sonha

sonha que vive

vive de trabalho e sem sonhos

Circulas em torno de si.

Está só.

Inerte.

Rotineiramente máquina.

Tua protérvia imbecil é rápida.

Tu és fragilmente apta.

Podes sem Poder, andas sem vê:

o céu, o ar, o trânsito e eu;

nada ao seu redor capta.

Paulo Acácio
Enviado por Paulo Acácio em 07/04/2011
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