O gato preto é aquela personagem que sempre se faz presente em minha vida.
Desde que me conheço por gente, lá está ele a me atazanar. E assim foi, geração após geração de gatos pretos, até o dia de hoje. Aliás, o início da noite do dia 25 de março do ano passado...
Na época, eu ainda morava na casa de minha mãe. E ela uma gata. Um fato constatado e cientificamente comprovado é o de que gatas entram no cio. Como consequência, gatos da rua se metem ao desfrute da criação e, pra não perder a viagem, enchem o bucho da ração carérrima comprada para alimentar a felina.
Minha mãe gosta de viajar. Chega a passar meses fora de casa. Quando eu era morador em sua casa, sempre me via por responsável direto pela criação da gata, bem como por sua defesa. Um outro fato que ciência alguma precisa comprovar é o de que gatos de rua são baderneiros. São festeiros, boêmios, vagabundos, políticos... ops! Talvez eu tenha abusado dos adjetivos (talvez não). A consequência desse fato? Sempre que minha mãe viajava eu tinha de aturar o cesto de lixo revirado e tombado ao chão. Além da óbvia sujeira espalhada pela área dos fundos, também tinha de suportar as manchas de pegadas felinas, vômito de gato de ressaca etc...
E aí na véspera daquele 25 de março cheguei do serviço e encontrei o safado todo malandrão, de boa, tranquilão, só curtindo etc e tal, lá na minha área. Gatos são extremamente territorialistas, mas dessa vez eu não berrei mais alto. Aliás, nem berrei (entenderam o trocadilho escondido nas entrelinhas? rs). Dessa vez eu resolvi oferecer-lhe um "miado" diferente: um pratinho de ração e uma vasilha com água. Coçou, deitou, ronronou. E assim foi.
Então, à tardezinha do dia 25, quando cheguei do serviço, percebi a presença de outro gato além do gato preto. E pela coloração só podia ser carijó! O gato carijó era mais arisco, então não consegui amansá-lo. Bom, eu não tinha nenhuma segunda intenção. Pelo menos até aquele momento...
O fato: olhei atentamente para uma caixa desocupada que eu tinha dentro do quarto. Consequência: pensei em encaixotar o gato preto e despachá-lo para Codó, no Maranhão, onde provavelmente fariam bom uso dele...
Consegui encaixotá-lo sem que me azunhasse. Como em Araguaína não existe abrigo para animais, eu não podia levá-lo ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), pois certamente viraria sabão. Levei-o até o setor Barros e o deixei por lá. Ele é um gato de rua criado e esperto. Sabe se virar! Entretanto, quando eu retornava para casa me lembrei de algo: o tiozinho que vende espetinho lá na rua perto do serviço mora no setor Barros. Por via das dúvidas, evitei comer espetinho por um bom tempo!
Desde que me conheço por gente, lá está ele a me atazanar. E assim foi, geração após geração de gatos pretos, até o dia de hoje. Aliás, o início da noite do dia 25 de março do ano passado...
Na época, eu ainda morava na casa de minha mãe. E ela uma gata. Um fato constatado e cientificamente comprovado é o de que gatas entram no cio. Como consequência, gatos da rua se metem ao desfrute da criação e, pra não perder a viagem, enchem o bucho da ração carérrima comprada para alimentar a felina.
Minha mãe gosta de viajar. Chega a passar meses fora de casa. Quando eu era morador em sua casa, sempre me via por responsável direto pela criação da gata, bem como por sua defesa. Um outro fato que ciência alguma precisa comprovar é o de que gatos de rua são baderneiros. São festeiros, boêmios, vagabundos, políticos... ops! Talvez eu tenha abusado dos adjetivos (talvez não). A consequência desse fato? Sempre que minha mãe viajava eu tinha de aturar o cesto de lixo revirado e tombado ao chão. Além da óbvia sujeira espalhada pela área dos fundos, também tinha de suportar as manchas de pegadas felinas, vômito de gato de ressaca etc...
E aí na véspera daquele 25 de março cheguei do serviço e encontrei o safado todo malandrão, de boa, tranquilão, só curtindo etc e tal, lá na minha área. Gatos são extremamente territorialistas, mas dessa vez eu não berrei mais alto. Aliás, nem berrei (entenderam o trocadilho escondido nas entrelinhas? rs). Dessa vez eu resolvi oferecer-lhe um "miado" diferente: um pratinho de ração e uma vasilha com água. Coçou, deitou, ronronou. E assim foi.
Então, à tardezinha do dia 25, quando cheguei do serviço, percebi a presença de outro gato além do gato preto. E pela coloração só podia ser carijó! O gato carijó era mais arisco, então não consegui amansá-lo. Bom, eu não tinha nenhuma segunda intenção. Pelo menos até aquele momento...
O fato: olhei atentamente para uma caixa desocupada que eu tinha dentro do quarto. Consequência: pensei em encaixotar o gato preto e despachá-lo para Codó, no Maranhão, onde provavelmente fariam bom uso dele...
Consegui encaixotá-lo sem que me azunhasse. Como em Araguaína não existe abrigo para animais, eu não podia levá-lo ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), pois certamente viraria sabão. Levei-o até o setor Barros e o deixei por lá. Ele é um gato de rua criado e esperto. Sabe se virar! Entretanto, quando eu retornava para casa me lembrei de algo: o tiozinho que vende espetinho lá na rua perto do serviço mora no setor Barros. Por via das dúvidas, evitei comer espetinho por um bom tempo!