Escritores, poetas e editores
Escrevi uma crônica que não foi bem compreendida.
Afirmei, e continuo assegurando, que poetas, quem escreve sobre auto-ajuda e religião, nem apresentem seu trabalhos aos editores.
É o que vi, procurando editoras que poderiam avaliar trabalho meu, para avaliação e publicação. Esta última considero quase impossível, embora tenha publicado um livro, não às minhas expensas, mas por editor inexperiente.
A minha crônica sofreu críticas severas e reconhecimento por muitos. Mas é uma realidade. Quem já mandou poesia para grande editora teve seu original destruído, como é o procedimento usual.
É certo que eles procuram autores já consagrados, ou melhor, disputam estes autores. Acho normal. O investimento é grande e tem que haver retorno. Estes autores, na quase totalidade das vezes, são estrangeiros. Ou são bons, ou são produto da indústria de vender livros, altamente lucrativa, conforme o país, autor e assunto.
Nossos consagrados também não encontram dificuldades. Cito um caso. A “Nova Fronteira” está fechada para estreantes. Não aceita avaliar até julho, segundo eles. Mas quando Rubem Fonseca, da Academia e ganhador de um Prêmio Camões levou dois livros, quando era esperado apenas um, foi uma festa! Altamente produtivo, aos 85 anos de idade e sucesso certo, vai vender como nunca, e os editores agradecem. Este é o jogo. E Rubem é um excelente autor brasileiro. Quem não leu “Agosto”, ainda está em tempo.
Uma grande editora oriunda de Portugal, mas que está montando seu negócio no Brasil, com um capital de 6 milhões de reais, muito dinheiro neste ramo, está prometendo ser a maior do país, e revelando talentos novos.
Agora está sendo discutido o Prêmio Saci. Segundo os críticos, nada vale, é apenas uma briga entre profissionais da edição. O autor está em segundo plano.
Assunto difícil! Não sou criador de polêmicas. Paro aqui.
Escrevi uma crônica que não foi bem compreendida.
Afirmei, e continuo assegurando, que poetas, quem escreve sobre auto-ajuda e religião, nem apresentem seu trabalhos aos editores.
É o que vi, procurando editoras que poderiam avaliar trabalho meu, para avaliação e publicação. Esta última considero quase impossível, embora tenha publicado um livro, não às minhas expensas, mas por editor inexperiente.
A minha crônica sofreu críticas severas e reconhecimento por muitos. Mas é uma realidade. Quem já mandou poesia para grande editora teve seu original destruído, como é o procedimento usual.
É certo que eles procuram autores já consagrados, ou melhor, disputam estes autores. Acho normal. O investimento é grande e tem que haver retorno. Estes autores, na quase totalidade das vezes, são estrangeiros. Ou são bons, ou são produto da indústria de vender livros, altamente lucrativa, conforme o país, autor e assunto.
Nossos consagrados também não encontram dificuldades. Cito um caso. A “Nova Fronteira” está fechada para estreantes. Não aceita avaliar até julho, segundo eles. Mas quando Rubem Fonseca, da Academia e ganhador de um Prêmio Camões levou dois livros, quando era esperado apenas um, foi uma festa! Altamente produtivo, aos 85 anos de idade e sucesso certo, vai vender como nunca, e os editores agradecem. Este é o jogo. E Rubem é um excelente autor brasileiro. Quem não leu “Agosto”, ainda está em tempo.
Uma grande editora oriunda de Portugal, mas que está montando seu negócio no Brasil, com um capital de 6 milhões de reais, muito dinheiro neste ramo, está prometendo ser a maior do país, e revelando talentos novos.
Agora está sendo discutido o Prêmio Saci. Segundo os críticos, nada vale, é apenas uma briga entre profissionais da edição. O autor está em segundo plano.
Assunto difícil! Não sou criador de polêmicas. Paro aqui.