Entre o amor e o ódio

Há salvação para a humanidade é impossível, pois todo o seu conceito foi construído em cima do ódio, do desamor e da ganância. Nada se pode esperar de um povo que põe o poder material sobre o espiritual, a sua essência. Nada se pode esperar de um povo que põe o dinheiro em cima do seu próximo, ele mesmo!

Sim, o próximo somos nós mesmos, pois nós estamos unidos num só corpo, numa só alma, numa só mente, num só Deus. Pagamos o preço pela maldade que fomentamos e alimentamos durante anos a fio. O ser humano tem nenhum valor para o seu próximo e o seu próximo também tem nenhum valor para si mesmo.

Esta casca tem que cair e no lugar dela outra precisa ser construída de outra forma e a forma a ser construída é através da forma do amor, da misericórdia, pois aquele que é excluído por nós será incluído no sistema paralelo da sociedade e que em qualquer momento vai trabalhar contra o nosso sistema e vai nos destruir, como hoje.

Os excluídos de ontem são os marginais de hoje. Marginal significa está à margem da sociedade e quem os coloca à margem somos nós mesmos. Se uma pessoa tem pouca condição de se incluir no sistema, ela precisa de ajuda e de tratamento, jamais de desamor, desconsideração é repúdio. Somos todos seres humanos.