O MEDO

Medo

Qual é o seu maior medo?(Pergunta pertinente?) Eu até te dou o direito de falar que é uma pergunta clichê, e é mesmo viu! Todos nos já fizemos, ou já formos intimados com essa perguntinha básica. Porém, um fato familiar deste questionamento é que a resposta muda constantemente, preste atenção na viagem (Viagem natural, nada de drogas). Quando nos somos crianças, temos medos inocentes e fantasiosos, tipo medo do escuro, do bicho-papão, daquele palhaço no circo, e uma fabula gigantesca de monstros, por ai vai, nesse imenso mudo mágico que é a sublime infância. Logo depois na adolescência, passamos pelos medos bobos, realmente bobos. Tipo, repetir o ano na escola, tomar um fora, a aparência em si, dos pais descobrirem que você andou enchendo a cara, de ser pego numa blitz sem carteira, medo de ser pais precoce (Esse pros adolescentes mais “sacaninhas”, lembrem usem camisinha), e assim vai se fazendo” o fio da meada” nessa passagem da vida chamada adolescência, com suas complicações e descobertas. Na terceira fase, “jovem/adulto” os medos já começam amadurecer, tipo solidão, desemprego, fracasso, morrer, pensão alimentícia, ficar quebrado antes do fim do mês, dentre infinitas coisas, é fase preocupante da vida, onde decisões serão tomadas, onde o futuro começa a ficar mais claro, ficar bem pertinho. E chegamos enfim na fase de “Coroa/velho pra caramba”, essa fase pode ser e tomara que seja a ultima de sua vida, os medos começam a envelhecer, você começa a ficar indefeso, e terá medo de ficar doente, de ser esquecido em um asilo qualquer, de partir sem realizar todos os teus sonhos, medo da memória que anda fraca, medo de não conseguir atravessar a rua, de não conseguir subir a escada, de parar bem perto e acabar no fizinho sozinho na estrada da vida.

Pois é, vocês puderam observar que o medo vive na dinâmica de nossas vidas, de forma geral são esses os mais comuns, mas existem os medos “particulares” e “grupais”. Tipo medos particulares são exatamente as fobias, tem gente que tem medo de inseto, medo de mar, medo de engordar, de casar, intermináveis medos pra resumir vocês sabem do que to falando. Já os grupais (Não pense sacanagem) são aqueles relacionados as crença, tipo uma religião que prega como castigo, aqueles que desobedecerem a sua doutrina um bom exemplo pra simplificar, cada grupo e região tem o seus, diretamente ligado a cultura, tipo no campo você tem medo de lobisomem, na cidade grande de serial killer.

Pausa pro drama, e pro comentário (Sinceramente estou escrevendo isso e to achando meio fraco, morno, vocês devem ta odiando minha falta de inspiração, por favor, continuem lendo vou tentar deixar as coisas mais interessantes daqui pra frente). Continuando então depois de explicar o lado teórico da coisa, agora levarei pro lado espiritual da coisa, simbólico e quem sabe místico, afinal o medo é um sentimento. (Grande descoberta Einstein), e um sentimento que nos permite viver, e diria com certa duvida que de viver mais (Tempo e espaço), já pensou se o medo não existisse, já pensou quantas loucuras faríamos. Então te pergunto, e me pergunto será que seriamos mais felizes sem o medo? Eu respondo aqui e você responde ai, eu claro de fico em cima do muro pra afirmar, naquele “talvez sim, talvez não” (Grande resposta cabeçudo) É difícil dizer exatamente como seria uma coisa, sem nunca ter vivido ela, eu como grande, e ao mesmo tempo pequeno mortal, sou um celeiro de medos (Eu queria ser menos tímido, nada haver com o assunto, mas eu tenho medo de falar em publico, às vezes sabe, é... quer dizer quase sempre rsrs), e assim não consigo enxergar-me sem sentir medo de nada, (Eu destemido?) e penso que, o medo tem um papel fundamental, cria sensações inexplicáveis, o famoso friozinho na barriga é fruto doce do medo, quem nunca sentiu? É algo tão legal. O medo também torna as coisas mais esperadas, mais importantes, o medo faz com que a gente fique mais atento, ligado, faz com que busquemos jogar o jogo como se deve ser jogado, ao pé da letra, com uma grande pitada de cautela. Esse seria o lado bom do medo, mas ele não é algo 100% bom, (Não se iludam medrosos, ele não é nenhuma flor que se cheire não), muitas vezes deixamos de viver coisas pelo medo, existe vários casos onde ele se torna uma doença, ("O medo é a maior das doenças, porque paralisa o corpo e a mente." Essa frase resumiu a parada) caro e adorado leitor (puxei o saco de vocês agora, nada como aquela velha “moralzinha” básica) Voltando você mesmo deve ter ouvido, ou vivido então, algum caso onde o medo supera nossas vontades, nos deixando apáticos e reféns, nos encolhendo, e assim resumidos ao nada. Quando o medo vence a sensação é que estamos de mãos atadas em um quarto escuro, sem vela e choro escondidos desse mudo belo quanto cruel.

(Melhorou? Eu gostei! E você ta gostando? Ta não? Mas fique mais um pouco, prometo está acabando tal sofrimento, suas pestanas queimadas e cansadas com essa singela e há quem diga desnecessária leitura, te digo lá no futuro, bem no futuro mesmo será recompensada, só não me pergunte como. “Lembre isso não é uma promessa”.) Bom galera, é isso ai dada às cartas na mesa, não sei se ajudei, não sei se escrevi o que vocês já sabiam, só deixo claro que não tentei entender o medo nem explicar, pois descobrir que ele é tão complexo como a teoria da felicidade, então o que tenho a dizer pra finalizar, (Conselho bom e de graça) tenha teus medos sim, só assim você poderá superá-los, avançando assim cada etapa de sua vida como vencedor, o medo não é um bicho de sete cabeças (No Maximo 3 ou 4) ele pode ser vencido, tudo depende de você, da sua força de vontade de querer viver, superar-se, de mostrar quem você é de verdade, seja sincero sempre, claro tem cautela também, mas siga sem parar , siga sempre em frente de cabeça erguida, com fé que tudo irá da certo enfim, se não der , você pelo menos tentou. Pra terminar deixo-lhes com essa frase: "O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, e outras sim - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de auto-preservação." (Ayrton Senna)