Papo bem batido nº 1
Certo dia uma amiga me procurou para conversar. Estava irada. Seu ex-marido a chamou de vários “predicados” impossíveis de nomear aqui, e ela, na carne, revidou: é você e aquela.... Olhei para ela enquanto desabafava. Pronto. Agora foi a minha vez de falar.
- Fez tudo errado. Quando a conversa entre vocês chegou aos gritos, acabou a razão. Na hora que ele começou a xingá-la deveria ter respondido: É MENTIRA! Conversas são para falar verdades e aqui só tem mentiras, então não há assunto. Quando você quiser ser verdadeiro, aí gente a gente pode conversar – e deveria ter saído.
Ela parou, pois andava de um lado para outro.
- Como consegue?
- O que?
- Fazer isso. Não discutir. Não ter vontade de quebrar tudo, voar em cima, gritar mais alto...
- Sempre pedi a Deus que me desse paciência. Ele me fez aprender a tê-la com as pessoas que me irritavam e me maltratavam. O que faço ou não faço, tem que ser para eu ficar melhor comigo mesma e principalmente com Deus. Paciência só se aprende a ter com pessoas intolerantes. Amor. Só se adquire lidando com os vários estágios do ódio ou desamor, que começa com crítica e termina com indiferença. Quando você medita e ora, sempre encontra consigo mesma. Domínio próprio. Não é difícil, basta pedir a Deus. A vida é plena e satisfatória se você se centrar na vontade de Deus... O mundo está assim porque falta amor entre as pessoas. Eu não posso exigir que alguém me ame, mas eu posso amá-la e conquistá-la...
Quando conversávamos percebi que a irritação dela foi acabando. Aí perguntei: e aí? O que você aprendeu hoje?
- Que preciso dar de presente pra você um par de óculos de lentes cor-de-rosa.
- Não precisa. Tenho esses de lentes transparentes que me são excelentes. Vamos tomar um suco?
Medite no Salmo 139. Seja feliz!