VOCÊ OUVE A VOZ DO SEU CORAÇÃO?
Um dessas criaturas racionais que Deus pôs no mundo com a sublime missão de ajudar o seu semelhante, ao tentar me auxiliar num certo momento em que eu me encontrava meio relutante quanto à escolha do caminho a ser seguido numa determinada tomada de decisão, disse-me a seguinte frase:
- Atende ao conselho do teu coração, porque nada te pode ser mais fiel do que ele.
É inegável que esta frase tem um apelo motivador muito forte e, consequentemente, esse aconselhamento me deixou meio tentado. Todavia, se por um lado o teor dessa mensagem é incitante, por um outro lado eu confesso que fiquei meio ressabiado com a recomendação que me foi feita, uma vez que é sabido que toda tomada de decisão pessoal ou profissional, tendo como escopo o emprego deliberado da emoção emanada do coração, ela tende a não ser a mais justa, a mais indicada.
A voz do coração é geralmente afoita, eivada por vezes de algumas atitudes impensadas, ou melhor, ela é quase sempre desprovida de qualquer requinte de censura de caráter racional.
Ora, se durante quase todo o tempo de nossa vida o lado sensato e condutor-mor da razão nos recomenda que tomemos uma boa parte de nossas decisões de modo inteligente, de vez em quando, um outro lado menos sensato dessa mesma razão nos coloca em situações que nos impedem de raciocinarmos adequadamente, nos privando até do direito de realizarmos uma análise mais acurada de algumas de nossas ações, e aí eu me pergunto:
- De que lado nós estaríamos agindo quando paramos para ouvir a voz do nosso coração?
Pensando bem, se é que eu posso fazê-lo racionalmente sem ouvir atentamente a voz do meu coração, eu acho que essa voz aqui propalada deve estar focada nas ações que, mais dia menos dia, nos conduzirão ao atendimento pleno da felicidade que todos temos perseguido, embora em determinados momentos reconheçamos que uma boa parte das tomadas de decisão dos seres ditos racionais ora tem sido racional, ora emocional, mas nem sempre emocional e/ou racionalmente equilibradas.
Desta forma, repensando bem acerca de tudo isso que acabei de relatar, eu já decidi:
- Sempre que eu precisar tomar alguma decisão em situações em que eu esteja emocional e/ou racionalmente envolvido, eu prometo, uma vez ou outra, consultar a razão e, em estando ali, eu pedirei a ela que me ajude a entender o "porquê" de eu estar sempre querendo ouvir a voz do meu coração em momentos difíceis no tocante à tomada de decisão.
Um dessas criaturas racionais que Deus pôs no mundo com a sublime missão de ajudar o seu semelhante, ao tentar me auxiliar num certo momento em que eu me encontrava meio relutante quanto à escolha do caminho a ser seguido numa determinada tomada de decisão, disse-me a seguinte frase:
- Atende ao conselho do teu coração, porque nada te pode ser mais fiel do que ele.
É inegável que esta frase tem um apelo motivador muito forte e, consequentemente, esse aconselhamento me deixou meio tentado. Todavia, se por um lado o teor dessa mensagem é incitante, por um outro lado eu confesso que fiquei meio ressabiado com a recomendação que me foi feita, uma vez que é sabido que toda tomada de decisão pessoal ou profissional, tendo como escopo o emprego deliberado da emoção emanada do coração, ela tende a não ser a mais justa, a mais indicada.
A voz do coração é geralmente afoita, eivada por vezes de algumas atitudes impensadas, ou melhor, ela é quase sempre desprovida de qualquer requinte de censura de caráter racional.
Ora, se durante quase todo o tempo de nossa vida o lado sensato e condutor-mor da razão nos recomenda que tomemos uma boa parte de nossas decisões de modo inteligente, de vez em quando, um outro lado menos sensato dessa mesma razão nos coloca em situações que nos impedem de raciocinarmos adequadamente, nos privando até do direito de realizarmos uma análise mais acurada de algumas de nossas ações, e aí eu me pergunto:
- De que lado nós estaríamos agindo quando paramos para ouvir a voz do nosso coração?
Pensando bem, se é que eu posso fazê-lo racionalmente sem ouvir atentamente a voz do meu coração, eu acho que essa voz aqui propalada deve estar focada nas ações que, mais dia menos dia, nos conduzirão ao atendimento pleno da felicidade que todos temos perseguido, embora em determinados momentos reconheçamos que uma boa parte das tomadas de decisão dos seres ditos racionais ora tem sido racional, ora emocional, mas nem sempre emocional e/ou racionalmente equilibradas.
Desta forma, repensando bem acerca de tudo isso que acabei de relatar, eu já decidi:
- Sempre que eu precisar tomar alguma decisão em situações em que eu esteja emocional e/ou racionalmente envolvido, eu prometo, uma vez ou outra, consultar a razão e, em estando ali, eu pedirei a ela que me ajude a entender o "porquê" de eu estar sempre querendo ouvir a voz do meu coração em momentos difíceis no tocante à tomada de decisão.