É PARA QUERER MORRER,DE RAIVA!

A lei de Murfy,hoje e eu: vou tirar um cochilo sagrado da tarde.

É só deitar a cabeça no travesseiro e o bendito telefone começa.

1-Coleguinha da filha dizendo que ela ainda não chegou no local

combinadao para fazer um trabalho escolar;

2-Outra coleguinha dizendo o mesmo.

3- filha ligando.

4- Outra ligação de filha.

5- Um vendedor de plano funerário dizendo que não ia dar para

passar na minha casa hoje,passará amanhã!

A essa altura eu já estava quase precisando dos serviços da empre-

sa dele mesmo!rsrsrs

Tentei ser simpática,atendê-lo com dignidade,mas para começo

de conversa, eu não marquei hora com ele,apenas tentei ser

o mais educada possível ao telefone,para dizer que eu não

estava interessada no momento,nos serviços deles.

Mas a gentil senhora do outro lado da linha insistia em me lembrar

que eu e minha família vamos TODOS morrer,(como se eu não sou-

besse disso) e que nós precisamos ter um plano funerário!

Mesmo eu não marcando visita e dizendo que vou sair amanhã,

(é verdade,vou visitar uma amiga que está internada na u.t.i

há um mês,mês e pouco),mesmo assim o bendito do homem do

plano funerário disse que vem me visitar amanhã,sem compro-

misso...Eu digo:Tudo bem sr.Pode" ESTAR VINDO" amanhã.

Obrigada! Já a essas alturas quase que eu pedia um caixão

porque é de morrer de raiva na hora de tirar um cochilo o telefone

disparar a tocar,desesperadamente.

Mas tudo bem,telefone é muito útil,mas tenho que confessar: hoje

eu lamentei ter um em casa! Isso só acontece comigo: se levo

guarda-chuva,não chove! se estou sem sono o telefone não

toca!Mas nos dias em que sou abençoada com uma noite

de sono o infeliz do telefone resolve tocar em plena madrugada!

Eu atendo e quase sempre são as criaturas do serviço do meu

marido, dizendo que ele terá que ir lá,no exato momento.

Não esquecendo,toda vez que vou à praia costuma chover!rsrsr

Eh,vida mais ou menos essa,my god!

O jeito é sorrir,rir de nós mesmos...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 31/03/2011
Reeditado em 31/03/2011
Código do texto: T2882286
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.