AS ROSAS DO REI!
Junho de 1981. Grávida de cinco meses, eu e minha mãe fomos assistir a um show do Roberto Carlos. Sabendo que “Ele” faria show na cidade, tratei logo de comprar dois lugares na segunda fila. Mal podia esperar para ver o meu ídolo. Na hora marcada, eu e mamãe ocupamos nossos lugares. Ficamos ali, sentadas, esperando o show começar, quando duas senhoras chegaram dizendo que aqueles lugares eram delas. Conferi no canhoto o número da cadeira e da fila. Batia. O da minha mãe idem. Mas elas foram enfáticas: os lugares são nossos! Respondi: Daqui não saio!
Um dos organizadores foi chamado e concluiu que, por erro gráfico, haviam vendido dois bilhetes iguais. Olhei bem nos olhos dele e disse: Estou grávida, não posso passar nervoso. Comprei os ingressos para a segunda fila e aqui estou. Ninguém me tira daqui! Meio a contragosto, as duas foram ajeitadas na fila seguinte, de onde nos olharam feio o tempo todo!
O show começou e entre uma música e outra, notei que o Rei me olhou rapidamente. Logo depois ele começou a cantar: “Eu vi a mulher preparando, outra pessoa, o tempo parou prá eu olhar para aquela barriga”. Nesse momento, “Ele” deu aquela viradinha de microfone e me apontou! Quase desmaiei de emoção! O ginásio inteiro me olhando e o Rei cantando “Força Estranha” prá mim!
Ao final do show, fui para perto do palco pegar uma rosa. Levei pisão de pé, empurrão e tudo o mais que tinha direito. Mas “Ele” veio bem pertinho, beijou a rosa vermelha e me deu! Ao abaixar a mão, pelo menos outras dez mãos voaram na direção da “minha” rosa. “A rosa é minha!”, berrei feito louca, mas dela restaram poucas pétalas. Chorando pela rosa perdida (grávida chora por tudo) o show acabou para mim.
Passados trinta anos, meu bebê hoje é um homem (lindo!) e eu continuo amando o Rei de paixão! Afinal, são tantas emoções!
Junho de 1981. Grávida de cinco meses, eu e minha mãe fomos assistir a um show do Roberto Carlos. Sabendo que “Ele” faria show na cidade, tratei logo de comprar dois lugares na segunda fila. Mal podia esperar para ver o meu ídolo. Na hora marcada, eu e mamãe ocupamos nossos lugares. Ficamos ali, sentadas, esperando o show começar, quando duas senhoras chegaram dizendo que aqueles lugares eram delas. Conferi no canhoto o número da cadeira e da fila. Batia. O da minha mãe idem. Mas elas foram enfáticas: os lugares são nossos! Respondi: Daqui não saio!
Um dos organizadores foi chamado e concluiu que, por erro gráfico, haviam vendido dois bilhetes iguais. Olhei bem nos olhos dele e disse: Estou grávida, não posso passar nervoso. Comprei os ingressos para a segunda fila e aqui estou. Ninguém me tira daqui! Meio a contragosto, as duas foram ajeitadas na fila seguinte, de onde nos olharam feio o tempo todo!
O show começou e entre uma música e outra, notei que o Rei me olhou rapidamente. Logo depois ele começou a cantar: “Eu vi a mulher preparando, outra pessoa, o tempo parou prá eu olhar para aquela barriga”. Nesse momento, “Ele” deu aquela viradinha de microfone e me apontou! Quase desmaiei de emoção! O ginásio inteiro me olhando e o Rei cantando “Força Estranha” prá mim!
Ao final do show, fui para perto do palco pegar uma rosa. Levei pisão de pé, empurrão e tudo o mais que tinha direito. Mas “Ele” veio bem pertinho, beijou a rosa vermelha e me deu! Ao abaixar a mão, pelo menos outras dez mãos voaram na direção da “minha” rosa. “A rosa é minha!”, berrei feito louca, mas dela restaram poucas pétalas. Chorando pela rosa perdida (grávida chora por tudo) o show acabou para mim.
Passados trinta anos, meu bebê hoje é um homem (lindo!) e eu continuo amando o Rei de paixão! Afinal, são tantas emoções!