Auto-ajuda! Agora não, nego...

Há aqueles momentos, ponto no tempo, não oportuno, quando, você pega o revólver da mente e atira em qualquer direção, entre paredes e lacunas escuras, na espera que Deus mate as desgraças, para que a justiça do sucesso apareça pra você. Mas não é fácil. Não é não, nego?

Nos carnavais da vida, tem aqueles, “mamãe eu quero”, vida fácil, tudo em suas mãos, chega-se rápido, no meio de tudo isso, não dá valor pelos benefícios concedidos. Outro é na “lata d´agua na cabeça”, indo a sorrir, com a rosca de pano sobre a cabeça, não a deixando cair. Afinal, manter-se no equilíbrio não é tranquilo. Não é não, nego?

Você vive aguentar, pois sabe que o barracão do Pedro a enxurrada levou tudo, perdeu fotos de família, documentos importantes, vejo pelo seu modo, o vento só levou o teto, não há muito a reclamar, então, nega a desistência, porque talvez, flores voltarão a existir, por enquanto, tudo esta fora de ordem, de lugar e todo o dia de manhã tu te conformas. Faça a sua parte! Único elemento do seu peito é a fé, a esperança. Não é não, nego?

Com toda a força, tu continuaste tentando manter o lado espiritual, sublime e nobre da natureza humana, sendo Dom Quixote de La Mancha, todavia, a personagem Sancho Panza, representa o materialismo, rude e a negatividade da natureza humana. É penoso! Não e não, nego?

Os ventos vieram de longe para advertir-te agora que procuraste as respostas, dentro de ti. Não leia livros de auto-ajuda, mesmo comparado a um mapa, levando-o pelo caminho, um simples guia. Direi nesta hora, cada “nego” é diferente, por isso, conclui, somos iguais. Continuo a implicar! Cada qual tem sua mente, e pensa-se abstratamente, e incluo que a loucura, é fundamental, um pouco. Não existe fórmula exata para salvar uma pessoa dos próprios problemas. Sim, eu, rude? Pode ser. Por circunstância: “De bons conselhos o inferno está cheio”, não é não, nego?

Esse nego, camarada, amigo, com a qual trombo todo instante, em um espelho refletido em qualquer fortuito, não declarei o seu olhar. Ele é mais um entre tantos homens feitos de barro, vindo da mistura da terra e a água. Em suma, digo pra ele sempre: Sai dessa, rapaz, teu buraco tá lá embaixo, minha energia é prá lá de cima, não é não, nego?

Baseado nas musicas: “Essa mulher” e “Sai Dessa”, interpretadas pela cantora Elis Regina e no poema “Retrato do desconhecido” de Augusto F. Schimdt. Por: Lucas Expedito Claro Prado.

Lucas Expedito
Enviado por Lucas Expedito em 31/03/2011
Código do texto: T2880693
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