O FINAL DO BBB E A INFELIZ DECLARAÇÃO DO APRESENTADOR
O FINAL DO BBB E A INFELIZ DECLARAÇÃO DO APRESENTADOR
Baixou as calcinhas e as cuecas. (*)
Prostituição, misoginia discutida na mesa de jantar das famílias brasileiras. (*)
Estas frases foram proferidas pelo incentivador do voyerismo televisivo, uma personagem que atinge o clímax ou orgasmo mental ao se debulhar em elogios aos seus seguidores masoquistas e exibicionistas que adoram ser espinafrados publicamente.
Isto para não dizer expostos nas suas intimidades, quando o simples ato de uma higiene corporal torna-se uma manchete de tele jornais.
Quem pensa ser esse desconexo apresentador?
Quem lhe deu o direito de afirmar que na minha mesa de jantar com a minha família, discutirmos esta tal de misoginia, homofobia, sexismo, gays e lésbicas. Ou ainda que a minha família se deliciava com as ações de bolinação praticada entre os participantes deste desqualificado programa?
Neste momento a minha família esta assistindo o filme “Chico Xavier” são 22,08 e o filme está sendo transmitido pelo canal 61 –TC Premiun – via canal por assinatura.
A grande pergunta que sempre fizemos e esperamos nunca mais fazê-la é a seguinte:
O que agrega culturalmente e de elevação social para as famílias brasileiras este tipo de programa?
Já fiz esta pergunta a mais de 80 pessoas. Duas somente duas afirmaram ser um programa interessante, cheia de variedades e etc.
Não sou defensor de nenhum tipo de associação em relação à Paz, Família e Propriedade e tão pouco a tenho como de menor importância, pois em uma democracia todos podem e devem exprimir suas opiniões.
Da mesma forma que o apresentador Pedro Bial tem todo o direito de fazê-lo, mas este direito se limita ou atinge o seu extremo ao se intitular como arauto da incensatez, apregoando que a parte de população brasileira baixou as calcinhas ou as cuecas, para o seu programa, uma vez que a intolerância para com ele e seus seguidores apresentaram sinais positivos de audiência.
Quem és tu, pobre Pedro Bial, para afirmar que nós baixamos as calcinhas e as cuecas, mesmo que metaforicamente, nos conduza a exemplos espúrios de baixo sexo?
Com que direito nos compara e nos ofende com suas palavras, afirmando que em um ato de submissão sexual nós baixamos as calcinhas e as cuecas?
Se durante o tempo em que este medíocre programa esteve no ar, onde veiculadas foram cenas onde realmente se baixaram calcinhas e cuecas, para tornar grotesco e sem cor, amor, romantismo, envolvimento e banal o sexo, de parte dos seus participantes, incentivados por sua pessoa, não lhes é dado o direito nos compararmos de forma sub-reptícia e até metafórica que a sociedade brasileira sucumbiu aos seus pútridos conceitos emitidos.
Felizmente o lixo cultural e a banalização dos envolvimentos, assim como a busca por um espaço na mídia, por algumas fotos publicadas em revistas eróticas, chegaram ao fim.
E esperamos que um dia, quem sabe este tipo de monturo televiso, seja para sempre sepultado no lixão da história da televisão brasileira.
(*) Palavras textuais.