A Mensagem da Cruz
“A mensagem da Cruz” é dos mais belos hinos cantados nas Igrejas Evangélicas tradicionais. Eu aprendi a cantá-lo ainda criança, nos cultos da Igreja Bíblica Congregacional aqui do bairro onde moro. Era um dos preferidos do Pastor Benedito Tassolo, que quase não tinha cabelos e cantava com uma voz poderosa. Talvez nem fosse tão poderosa, mas é assim que me lembro dele cantando: “Sim eu amo a mensagem da cruz...”
Pastor Tassolo se foi, tornou-se adventista do sétimo dia e eu nunca mais soube dele. Ficou o presbítero Raimundo em seu lugar. Este tinha a voz suave e compassada. Dava sono ouvi-lo pregar. Também gostava de “A mensagem da Cruz”, mas preferia “Santo, Santo, Santo”. Como cantava bonito o presbítero Raimundo, com sua barriga saliente, mexendo mãos e braços como se regesse uma orquestra. Morreu há mais de vinte anos e foi dolorido vê-lo em um caixão enquanto cantávamos na Igreja onde professou sua fé por tanto tempo.
A Igreja ainda existe. Faz tempo que deixei de frequentá-la, mas guardo no coração os ensinamentos recebidos quando criança. A mensagem da cruz, pregada a exaustão por aqueles senhores, ficou gravada em minha memória.
Semana passada estive em uma livraria evangélica e comprei para a minha sogra um exemplar do DVD “Hinos Inesquecíveis” do cantor Nani Azevedo. A segunda música é exatamente a que dá tema a esta breve crônica. Assisti, ouvi, cantei junto e emocionei-me.
Só então pude entender a emoção de um dos filhos do Presbítero Raimundo, que um dia chorou e cantou bem alto, mesmo quando toda a Igreja já havia parado de cantar: “Sim eu amo a mensagem da Cruz, até morrer eu a vou proclamar, Levarei eu também minha Cruz, até por uma coroa trocar...”
“A mensagem da Cruz” é dos mais belos hinos cantados nas Igrejas Evangélicas tradicionais. Eu aprendi a cantá-lo ainda criança, nos cultos da Igreja Bíblica Congregacional aqui do bairro onde moro. Era um dos preferidos do Pastor Benedito Tassolo, que quase não tinha cabelos e cantava com uma voz poderosa. Talvez nem fosse tão poderosa, mas é assim que me lembro dele cantando: “Sim eu amo a mensagem da cruz...”
Pastor Tassolo se foi, tornou-se adventista do sétimo dia e eu nunca mais soube dele. Ficou o presbítero Raimundo em seu lugar. Este tinha a voz suave e compassada. Dava sono ouvi-lo pregar. Também gostava de “A mensagem da Cruz”, mas preferia “Santo, Santo, Santo”. Como cantava bonito o presbítero Raimundo, com sua barriga saliente, mexendo mãos e braços como se regesse uma orquestra. Morreu há mais de vinte anos e foi dolorido vê-lo em um caixão enquanto cantávamos na Igreja onde professou sua fé por tanto tempo.
A Igreja ainda existe. Faz tempo que deixei de frequentá-la, mas guardo no coração os ensinamentos recebidos quando criança. A mensagem da cruz, pregada a exaustão por aqueles senhores, ficou gravada em minha memória.
Semana passada estive em uma livraria evangélica e comprei para a minha sogra um exemplar do DVD “Hinos Inesquecíveis” do cantor Nani Azevedo. A segunda música é exatamente a que dá tema a esta breve crônica. Assisti, ouvi, cantei junto e emocionei-me.
Só então pude entender a emoção de um dos filhos do Presbítero Raimundo, que um dia chorou e cantou bem alto, mesmo quando toda a Igreja já havia parado de cantar: “Sim eu amo a mensagem da Cruz, até morrer eu a vou proclamar, Levarei eu também minha Cruz, até por uma coroa trocar...”