QUAL É O PENTE QUE TE PENTEIA?
Sempre devemos ser politicamente corretos ou correremos sérios riscos. Principalmente com idosos de qualquer sexo e com os mortos. Toda pessoa ao alcançar determinada idade deve ser tratada com o máximo de respeito e carinho. Assentos preferenciais, atendimentos preferenciais etc.
Aquela vaca nada louca que matou a menina Lavínia um dia será beneficiada com progressão de pena. Estou imaginando que ela seja condenada. Caso ela esteja livre aos 65 anos de idade terá as regalias da lei dos idosos. Atendimentos e assentos preferenciais etc. Legal.
Toda pessoa morta deve ser tratada com o máximo de respeito ecarinho. Devemos orar, devemos chorar, devemos enlutar. Esse proceder é tão levado a sério que existem as famosas carpideiras. Em nada pesa o que fizeram no passado. O morto tem que ser respeitado.
Foram verdadeiros monstros durante a vida, mas agora estão mortos, e não é politicamente correto falar mal de quem morreu.
Um exemplo do que hoje seria politicamente incorreto: Imaginemos que eu inscrevesse uma marchinha para o concurso de marchinhas do carnaval de 2011.
O TEU CABELO NÃO NEGA MULATA
POR QUE ÉS MULATA NA COR
MAS COMO A COR NÃO PEGA MULATA
MULATA EU QUERO TI COMER*. (*quero teu amor)
Eu tava ferrado. Eu ia passar mais tempo na prisão que o abominável pimenta das neves, que já tem idade para atendimentos e assentos preferenciais. A letra da “minha” marchinha não é politicamente correta.
Exemplo de escrita politicamente incorreta:
Um camarada estava apostando corrida de carros dentro de um túnel. O túnel estava fechado para manutenção. A pista do túnel estava livre e desimpedida, na medida para um pega legal. Mas havia um esqueitista no caminho. Quem imaginaria a possibilidade de um esqueitista dentro de um túnel a noite? O esqueitista foi atropelado e morreu.
Se o esqueitista pelo menos fosse filho de uma mulata cuja a cor não pega, e tivesse descido do morro para andar de esqueite dentro de um tunel as coisas ficariam menos duras para o motorista, que afinal estava dirigindo o carro num lugar de dirigir carros, ele não estava fazendo pega numa pista de esqueite.
A defesa do motorista alegaria que o neguinho tentou assaltar o seu cliente branquinho usando o esqueite como arma. O branquinho iria para casa, a comunidade queimaria algúns onibus e carros na saída do túnel e dois dias depois não se falava mais do caso.
Estou sendo politicamente incorreto ao escrever coisas que um montão de gente pensa, mas o politicamente correto cala bocas e canetas.
Sempre devemos ser politicamente corretos ou correremos sérios riscos. Principalmente com idosos de qualquer sexo e com os mortos. Toda pessoa ao alcançar determinada idade deve ser tratada com o máximo de respeito e carinho. Assentos preferenciais, atendimentos preferenciais etc.
Aquela vaca nada louca que matou a menina Lavínia um dia será beneficiada com progressão de pena. Estou imaginando que ela seja condenada. Caso ela esteja livre aos 65 anos de idade terá as regalias da lei dos idosos. Atendimentos e assentos preferenciais etc. Legal.
Toda pessoa morta deve ser tratada com o máximo de respeito ecarinho. Devemos orar, devemos chorar, devemos enlutar. Esse proceder é tão levado a sério que existem as famosas carpideiras. Em nada pesa o que fizeram no passado. O morto tem que ser respeitado.
Foram verdadeiros monstros durante a vida, mas agora estão mortos, e não é politicamente correto falar mal de quem morreu.
Um exemplo do que hoje seria politicamente incorreto: Imaginemos que eu inscrevesse uma marchinha para o concurso de marchinhas do carnaval de 2011.
O TEU CABELO NÃO NEGA MULATA
POR QUE ÉS MULATA NA COR
MAS COMO A COR NÃO PEGA MULATA
MULATA EU QUERO TI COMER*. (*quero teu amor)
Eu tava ferrado. Eu ia passar mais tempo na prisão que o abominável pimenta das neves, que já tem idade para atendimentos e assentos preferenciais. A letra da “minha” marchinha não é politicamente correta.
Exemplo de escrita politicamente incorreta:
Um camarada estava apostando corrida de carros dentro de um túnel. O túnel estava fechado para manutenção. A pista do túnel estava livre e desimpedida, na medida para um pega legal. Mas havia um esqueitista no caminho. Quem imaginaria a possibilidade de um esqueitista dentro de um túnel a noite? O esqueitista foi atropelado e morreu.
Se o esqueitista pelo menos fosse filho de uma mulata cuja a cor não pega, e tivesse descido do morro para andar de esqueite dentro de um tunel as coisas ficariam menos duras para o motorista, que afinal estava dirigindo o carro num lugar de dirigir carros, ele não estava fazendo pega numa pista de esqueite.
A defesa do motorista alegaria que o neguinho tentou assaltar o seu cliente branquinho usando o esqueite como arma. O branquinho iria para casa, a comunidade queimaria algúns onibus e carros na saída do túnel e dois dias depois não se falava mais do caso.
Estou sendo politicamente incorreto ao escrever coisas que um montão de gente pensa, mas o politicamente correto cala bocas e canetas.