VOCÊ É DÉBIL MENTAL, AMIGA!

Um ser de um otimismo fulgurante, esfusiante, maldito de tão borrado e pegajoso. Ah, os seres de muita luz, tão iluminados que até ferem a nossa visão com seus galões dourados, suas lnatejoulas de obviedades cansativas. Eles se proliferam como moscas na merda dessa civilizada metrópole de gente pra lá de doida. Em todos os recantos os podemos ver de longe e ouvir as suas trombetas desvairadas de otimismo pegajoso, lambusando frases vazias, doidos de pedra em pele de seres sem a menor criatividade, estes são os chatos- mor que povoam também e como, a Terra Prometida do Mundo Virtual. São eles que espalham sorrisos de comercial de dentifrício e sua alegria é tão falsa quanto uma nota de seis reais. São eles que escrevem o seu vazio existencial, a sua mente de superfície de poça dágua espirrando tudo que o fígado processa e o intestino cospe pra fora como o pior e o mais inútil produto interno bruto. Não suporto mais essas caras de madame Min ou Hebes ou Aninhas Praga destilando a sua mediocridade de falsa felicidade, mais falsa que o loiro dos seus cabelos espigados. AH, amiga, você vai me perdoar mas hoje eu cansei. Não suporto mais tanta bondade, tanta amabilidade, tanta falsidade ou simples imbecilidade como doença incurável. AH, amiga, gente assim feito você nem devia aprender a escrever, seria bem melhor você pegar um pano e um balde dágua pra fazer uma faxina. Que belo trabalho não iria quem sabe render? Há tanto que fazer por aí que não escrever pretensas letras e ficar badalando como sino desafinado a repicar estes verbos diarréicos e ardidos? E são senhoras como você que depois, ah, isto sim, vão se prestar a xingar os que não são do bem, porque gente assim tão maravilhosa e boa sem dúvida, costuma ter um regimento interno bastante inflexível quanto aos não iguais. Ah, eu me despeço por hoje, já fiz a minha catarse, vomitei toda a porcaria que acabei lendo inadvertidamente por aí. Arghhhhhhhhhh