A soltura de André Marins: mais um caso de irresponsabilidade da justiça brasileira
Está cada dia mais difícil confiar na justiça brasileira. O descaso como ela - a justiça, vem tratando alguns casos bárbaros e que chocam a população, está cada vez maior.
Prova disso foi a revogação da prisão de André Marins, pai da menina Joanna Marcenal. Lugar de assassino é na cadeia, certo?
Mas o fato é que cadeia, no Brasil, só funciona para pobres e de preferência pobres e negros. Os ricos e bem relacionados não permanecem na cadeia, ainda mais se tiverem um "parentezinho" aqui e acolá, aí mesmo que dão um "jeitinho" de sair fora e provar sua "inocência".
Aquele lema "Justiça para Todos" é coisa que só se vê em propaganda, porque na prática, o "buraco" é bem mais embaixo.
E é nessas horas que bate aquela revolta, junto com aquele sentimento de impotência aliados à vergonha de fazer parte de uma sociedade tão mesquinha.
Será que o juíz que tomou essa decisão leviana, teria feito da mesma forma se uma irmã dele estivesse no lugar de Cristiane Marcenal, mãe de Joanna?
Como ele pode afirmar que não houve omissão?
O fato de ter levado a filha ao hospital, não isenta André Marins de sua culpa.
Era dever dele zelar pelo bem-estar da criança, afinal de contas, não foi por isso que ele brigou tanto na justiça?
Não foi por "amor" à filha que ele tirou a menina da mãe? Era papel dele como adulto e, principalmente como pai, fazer de tudo para garantir a segurança da filha, assim como sua saúde e bem-estar.
Que pai é esse que deixa a própria filha amarrada e suja de urina e fezes?
Foi provado que a meningite dela foi provocada pelo vírus da herpes, e que a situação se agravou devido às péssimas condições em que se encontrava na casa do pai.
Coitada dessa mãe! Ela sim amou de verdade esta filha, e é por essas e outras que hoje o coração desta mulher deve estar sangrando por não poder fazer nada para mudar essa decisão imprudente de nossa "queridíssima" (IN)justiça brasileira.
Realmente, é impossível entender o que se passa na cabeça de um juíz como este.
Tenho medo que daqui alguns anos os valores estejam tão invertidos que as pessoas inocentes estejam nas cadeias, sendo dominadas pelos assassinos e bandidos das piores espécies aqui de fora.
Se isso acontecer, prefiro que Deus me leve. Porque, sinceramente, não estou preparada para viver num mundo mais podre que este atual.