CRÔNICA V
(DEDICADO PARA AS PESSOAS QUE COSTUMAM FALAR DEMAIS)
Existe um ditado que diz que "boca fechada não entra mosquito".Talvez, este seja o caminho mais terapêutico e adequado para todos aqueles que abrem sua boca em demasia sem respirar, mesmo que seja em um tom paternal evidenciando um cuidado.
Existe um outro ditado que diz que "o Senhor Jeová nos deu dois ouvidos e uma boca portanto, devemos ouvir mais e falar menos". É uma realidade, o falar moderadamente expressando um sentimento, um cuidado com os seus amados, questionando as injustiças sociais enfim, é um direito de qualquer um e demonstra amor, porém, falar pelos cotovelos e muitos vezes assuntos que não são de sua competência, o mundo está cheio e não dá em nada pelo contrário, o assunto só para quando é apartado.
Existem um outro ditado que diz que "quem fala o que quer ouve o que não quer". Também é muito oportuno pois existem pessoas fazendo uso de falar muito e acabam abrindo as comportas das bobagens e as ignorância se apresentam e daí flutuam por tempo indeterminado..., reparem se não é verdade.
Eu não sei o que leva uma pessoas em pleno uso do exercício de suas funções motoras querer que os outros pensem que ela sabe mais, e que por uma questão de liderança (?) pode dizer o que lhe vem na cabeça. Sem querer passar por entendido, os casos da natureza são consideras por mim como pessoas soberbas e que julgam que "Eu sou eu e o restante é um bicho."
Interessante, todos aqueles que agem dessa forma, passam a ser uma pessoa não procurada mas observada, pois a intenção de quem observa tem a finalidade de flagrar seus erros e a partir daí passa a ser motivo de falatório e o que é pior, falatórios da pior espécie, e o falador acaba por perder sua pretensão de "liderança".
Qual seria o motivo gerador? Carência? Falta de atenção e amor em sua infância? Falta de amigos, falecimento de pai e mãe obrigando-a passar fome ou é maldade mesmo?
Estou propenso a pensar que elas querem aparecer a qualquer preço.
Se bem observarmos, estamos diante de faladores compulsivos, os quais só conhecem uma verdade, a sua. Elas querem ser vitoriosas a todo o custo defendendo-se com suas argumentações, as quais, quase sempre são da pior espécie.
Coitados, embora esses faladores nas maiorias das vezes ofendem, devemos entendê-las considerando que falam tanto e desvairadamente que eles não se dão conta que sempre estão repetindo a mesma história, e não percebem que dessa forma exercem o papel de um autêntico fantoche.