O ABRAÇO
Outro dia fui ao shopping, mais precisamente a Praça da Alimentação, onde tem uma casa especializada em empadas. Mesmo sendo portador de diabetes, não resisto a aquelas guloseimas. Deus entende! Enquanto a atendente preparava minhas empadas, fiquei observando dois jovens de roupas coloridas e cabelos desalinhados se cumprimentarem; achei muito interessante. Um dos rapazes aproximou-se do outro e disse sorridente:
- Cumé, véio! Tudo certo? O outro respondeu:
- Tudo certo, véio. Em seguida bateram as mãos espalmadas, e depois cerraram os punhos e bateram de encontro um no outro. Pronto estava selado o cumprimento. Estranho, não? Coisas da juventude.
Acho que já se foi o tempo do cumprimento cordial, do abraço, do aperto de mão; se bem que, tenho visto pela televisão homens se cumprimentado com beijinhos na face. Nada contra e nem a favor.
Dizem os orientais que, quando abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos, devemos fazer da seguinte forma: inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade se multiplicará pelo menos dez vezes. É a magia do abraço.
Quanto ao efeito terapêutico do abraço, esse é inegável e comprovado até cientificamente. É reconfortante. Faz bem até a alma. É no abraço que se harmonizam os corações.
Não são necessárias palavras, uma vez que a linguagem é a fonte dos mal entendidos.
Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa.
Quando abraçamos, tocamos nossos corações como se esses fossem se beijar. Os braços são o prolongamento do coração, e ao abraçarmos, expandimos nosso coração e a energia de amor irradiada através desta intenção, que é de alto poder curativo.
É um verdadeiro selo energético que colocamos no coração de quem está sendo abraçado. Este selo por sua vez está saturado de energias de grande poder curativo, pois a energia do amor verdadeiro é a mais poderosa força que há no Universo.