DANÚBIO AZUL E O MATRIARCADO
Não sei bem se é ou não uma descoberta. Quando não, um estalo a nos surpreender agradavelmente. De alguma forma, um grito abafado de Arquimedes. Cultivo o hábito inveterado ouvindo músicas ao longo dos anos; uma paixão por diversas delas em seus vários gêneros musicais.
A música --- tenho observado --- impressiona-nos pelo estado de espírito momentâneo, ritmo, letra, correlação de fatos vividos etc. Acontece, também, que o tempo esboroa tudo, e lá se vai o sentimento correlato, o prazer e o entusiasmo. Passa a vida, passa a canção preferida.
Ontem, me dei conta que uma delas não. O tempo não foi capaz de demovê-la, tampouco desgastá-la!
Passaram-se vários anos e essa composição sempre me emocionou, sempre estivemos juntos --- por assim dizer --- em momentos significativos de minha vida. Digo mais: até hoje, ouvindo-a, bailo com ela em minha mente. Maravilha do espírito musical do grande compositor austríaco Joseph Strauss II, Danúbio Azul data de 1867, e, desde então vem deslumbrando emoções em todo o mundo.
Ouvindo-a, pois, regida por André Rieu e sua orquestra, descobri que a valsa Danúbio Azul é a música que passou e ficou em minha vida. Heureka!
Da descoberta, à constatação: essa semana arrastaram-me para a colação de grau da turma de Direito* da UFG. Fomos lá. Em dado momento o mestre da cerimônia suspendeu-a. Homenagearia, então, o aluno de melhor aproveitamento durante o curso de cinco anos. Alguém, franzina, apareceu. Era uma moça. Admirada e aplaudida pelo brilhante desempenho, média nove vírgula dois, o mestre cumprimentou-a, entregando-lhe o merecido diploma. Continuou: “ Tem mais!... dos 20 alunos melhores classificados no curso, d-e-z-o-i-t-o são mulheres!” Pasmem camaradas.
Minha mulher regozijou. Ao melhor estilo, atirou-me aquele sorrisinho maroto insinuando dizer: “Tomou papudo!”
Fazer o quê?
O melhor, é ouvir Danúbio Azul e gosar o matriarcado.
* 58% mulheres
42% homens
Não sei bem se é ou não uma descoberta. Quando não, um estalo a nos surpreender agradavelmente. De alguma forma, um grito abafado de Arquimedes. Cultivo o hábito inveterado ouvindo músicas ao longo dos anos; uma paixão por diversas delas em seus vários gêneros musicais.
A música --- tenho observado --- impressiona-nos pelo estado de espírito momentâneo, ritmo, letra, correlação de fatos vividos etc. Acontece, também, que o tempo esboroa tudo, e lá se vai o sentimento correlato, o prazer e o entusiasmo. Passa a vida, passa a canção preferida.
Ontem, me dei conta que uma delas não. O tempo não foi capaz de demovê-la, tampouco desgastá-la!
Passaram-se vários anos e essa composição sempre me emocionou, sempre estivemos juntos --- por assim dizer --- em momentos significativos de minha vida. Digo mais: até hoje, ouvindo-a, bailo com ela em minha mente. Maravilha do espírito musical do grande compositor austríaco Joseph Strauss II, Danúbio Azul data de 1867, e, desde então vem deslumbrando emoções em todo o mundo.
Ouvindo-a, pois, regida por André Rieu e sua orquestra, descobri que a valsa Danúbio Azul é a música que passou e ficou em minha vida. Heureka!
Da descoberta, à constatação: essa semana arrastaram-me para a colação de grau da turma de Direito* da UFG. Fomos lá. Em dado momento o mestre da cerimônia suspendeu-a. Homenagearia, então, o aluno de melhor aproveitamento durante o curso de cinco anos. Alguém, franzina, apareceu. Era uma moça. Admirada e aplaudida pelo brilhante desempenho, média nove vírgula dois, o mestre cumprimentou-a, entregando-lhe o merecido diploma. Continuou: “ Tem mais!... dos 20 alunos melhores classificados no curso, d-e-z-o-i-t-o são mulheres!” Pasmem camaradas.
Minha mulher regozijou. Ao melhor estilo, atirou-me aquele sorrisinho maroto insinuando dizer: “Tomou papudo!”
Fazer o quê?
O melhor, é ouvir Danúbio Azul e gosar o matriarcado.
* 58% mulheres
42% homens