Fé renovada!
Ela gostava muito de andar apressada, fazer rapidamente seu trabalho. Quando não estava ocupada, conversava com as amigas, se distraía, brincava.
Sempre buscava a solução e quando não a tinha, pedia ajuda.
Resolveu estudar mais, para melhorar o seu futuro.
Na faculdade, estagiava, trabalhava e estudava.
Em casa, com dois filhos e marido, todos pediam atenção. Ela dava conta; apesar do "stress", ía levando a vida.
Gostava de ouvir músicas religiosas, que lhe acalmavam e a faziam ter esperança de continuar a luta, renovar a fé e as forças.
Um dia, à noite, tudo acontecia como de costume...já estava bem adiantada com os assuntos anotados para serem resolvidos. Faltava atualizar o quadro de avisos para que os estudantes, como ela, ficassem a par das datas das provas do seu curso.
Apanhou as chaves na coordenação e seguiu pelo corredor.
Na Intituição havia um vigia forte e alto, que às vezes, ficava próximo ao local para onde ela se dirigia. Parava ali para ver se estava tudo sob controle. Daí conversava com o funcionário, também forte, mas um pouco mais baixo, que ficava de plantão, servindo de apoio no 1º andar, para atender a qualquer necessidade de professores ou alunos ou, ainda, da coordenação.
Por incrível que pareça, os dois se posicionavam um de cada lado do quadro de avisos, que ela iria abrir.
Abaixo, quase encostada, estava a cadeira de rodas onde se encontrava o amigo com deficiência física, que trabalha há muito tempo ali, vendendo balas, bombons. Já fazia parte daquela história da Instituição.
Pois bem...ela chegou, cumprimentou os colegas e abriu o quadro, para cumprir seu objetivo.
Quando iria posicionar o aviso para pregá-lo, o quadro simplesmente se soltou da parede, os parafusos que o prendiam se desprenderam e a parte superior veio em sua direção.
Sem nenhuma reação, já que se assustou com a ação inesperada, por um segundo só pensou no colega deficiente, que poderia se machucar, colocou as duas mãos no vidro que já estava em queda sobre ambos.
Sua grande sorte: os dois fortes colegas que se posicionavam nas laterais do quadro de avisos a socorreram!!!!!!
O quadro era pesado e uma só pessoa não o aguentaria!
Foi um milagre não ter acontecido algo pior.
Nenhum arranhão, apenas um machucado nas mãos devido ao peso da moldura, que foi por um breve momento sustentada!
Ninguém saiu ferido.
Muitas perguntas foram feitas sobre as possíveis consequências de um acidente de trabalho, que, na realidade, não passou de um incidente...
Mas somente uma resposta foi a certa, para ela: "Deus nos protegeu!"
Sua fé aumentou e os agradecimentos a Deus ela renovou!