Ivete Sangalo e Cláudia Leite no Rock in Rio 2011.
Ao saber da participação das cantoras Cláudia Leite e Ivete Sangalo no festival Rock in Rio, confesso que fiquei um tanto quanto estupefata. Impossível não lembrar de Carlinhos Brown levando dezenas de garrafadas de água na edição de 2001. Estas senhoras já não representam muito bem seu papel na mídia comum? Não entendo o porquê, desta imposição monocultural, das rainhas do axé. Ritmo achincalhado por qualquer roqueiro que se preze. Sem a pretensão de gerar preconceitos, mas tais damas destoam o festival. Quantas bandas de rock alternativo, ou atrações de grande peso poderiam substitui-las, encarnando o verdadeiro sentido do rock, considerando que este é um exclusivo momento. Por exemplo, a banda Galinha Preta, aqui do Distrito Federal representa o rock, exponencialmente melhor que a divas do axé. Elas já não possuem espaço suficiente nos Faustões, Domingões, Anas Marias, Micaretas e afins? Resta nos conformar. Metaforicamente escrevendo, trata-se de uma facada num coração roqueiro. E o pior é que a loira é um protótipo da morena. Entendam, não levem a mal certa radicalidade. Reconheço algum talento pop nas musas baianas , refiro-me a um protótipo de estilo. Poderiam ao menos nos poupar de uma das duas.
O Rock in Rio vai para sua 4º edição brasileira. Outras edições contaram com a participação de cantoras como Elba Ramalho, Gal Costa e Daniela Mercury. Existe distinção musical entre estas cantoras e as musas do axé? Certamente que sim. Essas, que participaram das edições anteriores, representam uma música brasileira melhor elaborada em conteúdo musical, rítmico e letra.
A própria Daniela Mercury e o vaiado Carlinhos Brown sempre tentaram desvencilhar o seu trabalho da mera classificação de Axé Music, utilizando de experimentações e vertentes musicais distintas da mesmice desta tal axé.
Ressalto, trata-se da exclusiva e indignada opinião pessoal de alguém que cresceu ouvindo rock. Mas se rolar garrafadas de novo, não digam que não avisei.
Ao saber da participação das cantoras Cláudia Leite e Ivete Sangalo no festival Rock in Rio, confesso que fiquei um tanto quanto estupefata. Impossível não lembrar de Carlinhos Brown levando dezenas de garrafadas de água na edição de 2001. Estas senhoras já não representam muito bem seu papel na mídia comum? Não entendo o porquê, desta imposição monocultural, das rainhas do axé. Ritmo achincalhado por qualquer roqueiro que se preze. Sem a pretensão de gerar preconceitos, mas tais damas destoam o festival. Quantas bandas de rock alternativo, ou atrações de grande peso poderiam substitui-las, encarnando o verdadeiro sentido do rock, considerando que este é um exclusivo momento. Por exemplo, a banda Galinha Preta, aqui do Distrito Federal representa o rock, exponencialmente melhor que a divas do axé. Elas já não possuem espaço suficiente nos Faustões, Domingões, Anas Marias, Micaretas e afins? Resta nos conformar. Metaforicamente escrevendo, trata-se de uma facada num coração roqueiro. E o pior é que a loira é um protótipo da morena. Entendam, não levem a mal certa radicalidade. Reconheço algum talento pop nas musas baianas , refiro-me a um protótipo de estilo. Poderiam ao menos nos poupar de uma das duas.
O Rock in Rio vai para sua 4º edição brasileira. Outras edições contaram com a participação de cantoras como Elba Ramalho, Gal Costa e Daniela Mercury. Existe distinção musical entre estas cantoras e as musas do axé? Certamente que sim. Essas, que participaram das edições anteriores, representam uma música brasileira melhor elaborada em conteúdo musical, rítmico e letra.
A própria Daniela Mercury e o vaiado Carlinhos Brown sempre tentaram desvencilhar o seu trabalho da mera classificação de Axé Music, utilizando de experimentações e vertentes musicais distintas da mesmice desta tal axé.
Ressalto, trata-se da exclusiva e indignada opinião pessoal de alguém que cresceu ouvindo rock. Mas se rolar garrafadas de novo, não digam que não avisei.