HIPÓCRATES REBENTOS ÓBITOS E ESMERALDAS
A ANESTESIA ANTE O GRITO DA DOR
O SANGUE QUENTE ABANDONA O LEITO DAS VEIAS
A VIDA ESFRIA QUANDO O BISTURÍ REMA
SEGREDOS MITOS E ÉTICA FAZ PARTE DE SUA DIALÉTICA
HUMOS VÍ..CERAS?
CLINICA...MENTE
MArCAS
VERBORRAGIA
ACEPCIA DO VERSO
DELÍRIOS E FÉBRE
ANOMALIA SERIA AMAR VOCÊ
ALGUNS ESTÃO NA MÃO DE DEUS
SÓ A SUA NÃO TREMERÁ
HUNGUENTO PARA PATOLOGIA
PERFEITO SEM ERRO OU DEFEITO
SÍNDROME
MASCARADO E DE ANJO TRAVESTIDO
QUE CARREGA OS SABERES DOS 72 LIVROS DE HIPÓCRTES
CONFIAM EM VOCE
ENTRE HIPÓCRATES REBENTOS ÓBITOS E ESMERALDAS
A FENIX POR UM FIO ALINHAVA A VIDA PULSA
O BELO A POESIA
O MENINO TROVADOR CARREGA O BRILHO DA ESMERALDA NOS OLHOS
MEDICINA É SUA RIMA
SONHA EM SER MÉDICO UM DIA
21/03/2011
Para:
João Paulo Victorino/15 anos
Futuro médico
*História da Madicina
Na pequena ilha do mar Egeu, na Grécia, próximo ao litoral da Asia Menor – a ilha de Kós - no século V a.C. Surge uma escola médica destinada a mudar os rumos da medicina, sob a inspiração do paradigma de todos os médicos – Hipócrates. A escola hipocrática separou a medicina da religião e da magia; afastou as crenças em causas sobrenaturais das doenças e fundou os alicerces da medicina racional e científica. Ao lado disso, deu um sentido de dignidade à profissão médica, estabelecendo as normas éticas de conduta que devem nortear a vida do médico, tanto no exercício profissional, como fora dele.
Há 72 livros contemporâneos da escola hipocrática, conhecida como Corpus hippocraticum, há sete livros que tratam exclusivamente da ética médica. São eles: Juramento, Da lei, Da Arte, Da Antiga Medicina, Da conduta honrada, Dos preceitos, Do médico. Dentre eles o Juramento, a ser proferido por todos aqueles considerados aptos a exercer a medicina.
Juramento de Hipócrates
"Juro por Apolo Médico, por Esculápio, por Higéia, por Panacéia e por todos os deuses e deusas, tomando-os como testemunhas, obedecer, de acordo com meus conhecimentos e meu critério, este juramento: Considerar meu mestre nesta arte igual aos meus pais, fazê-lo participar dos meios de subsistência que dispuser, e, quando necessitado com ele dividir os meus recursos; considerar seus descendentes iguais aos meus irmãos; ensinar-lhes esta arte se desejarem aprender, sem honorários nem contratos; transmitir preceitos, instruções orais e todos outros ensinamentos aos meus filhos, aos filhos do meu mestre e aos discípulos que se comprometerem e jurarem obedecer a Lei dos Médicos, porém, a mais ninguém. Aplicar os tratamentos para ajudar os doentes conforme minha habilidade e minha capacidade, e jamais usá-los para causar dano ou malefício. Não dar veneno a ninguém, embora solicitado a assim fazer, nem aconselhar tal procedimento. Da mesma maneira não aplicar pessário em mulher para provocar aborto. Em pureza e santidade guardar minha vida e minha arte. Não usar da faca nos doentes com cálculos, mas ceder o lugar aos nisso habilitados. Nas casas em que ingressar apenas socorrer o doente, resguardando-me de fazer qualquer mal intencional, especialmente ato sexual com mulher ou homem, escravo ou livre. Não relatar o que no exercício do meu mister ou fora dele no convívio social eu veja ou ouça e que não deva ser divulgado, mas considerar tais coisas como segredos sagrados. Então, se eu mantiver este juramento e não o quebrar, possa desfrutar honrarias na minha vida e na minha arte, entre todos os homens e por todo o tempo; porém, se transigir e cair em perjúrio, aconteça-me o contrário".
Obs.:
A Declaração de Genebra da Associação Médica Mundial - 1948, a mais antiga e conhecida de todas, tem sido utilizada em vários países na solenidade de recepção aos novos médicos inscritos na respectiva Ordem ou Conselho de Medicina. A versão clássica em língua portuguesa tem a seguinte redação:
"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade.
Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão.
Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade.
A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação.
Respeitarei os segredos a mim confiados.
Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão
médica.
Meus colegas serão meus irmãos.
Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes.
Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza.
Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra."