O ATAQUE À LINGUA. "HOUVERAM", "CAPITURA", "INZENTANDO".

Dias atrás um cidadão que felizmente não conheço escreveu em comentário abaixo de texto meu o vocábulo “plágio...”. Assim, monossilabicamente, como é seu entendimento. Discorria eu, brevemente, sobre um conto Zen de domínio público, o que o direito autoralista não considera contrafação referir seu conteúdo, pois no “domínio público” inexiste propriedade imaterial, texto de minha lavra, com minha redação, compartilhando o ensinamento de como esvaziar o pensamento e mostrando como isso não fora feito pelo discípulo Zen, que determinado pelo mestre que só não podia pensar em macacos, só nisso passou a pensar.

Dei de pronto o ensinamento explicativo ao comentário indevido, logo em seguida, ao insciente, mas fui averiguar o nível dessa pessoa e dou com “houveram”, inzentando” e "capitura" em três paupérrimos rabiscos, lançados neste recanto faz tempo. Parece que felizmente desistiu.....

Hoje vejo ilustre recantista falar sobre o que ocorre neste espaço e referindo-se a outros. E fiz um comentário que é o meu pensar ratificando a grossura em latitude e longitude a que ora faço referência. Este é o conteúdo do comentário onde retirei nomes.

“... vim te visitar e vi alusão ao Blog da ...., uma guerreira. A pedido seu escrevi lá umas palavras. Gosto de me distrair na internet, e uso para servir também quando possível e solicitado, mas estou em que é um espaço lúdico para todos; essa sua virtude maior e essencial, paradigmática. Escritor é quem tem livro admitido por editora que o edita em partilha financeira ou o patrocina, é obra revisada sem solecismos ou erros primários da lingua, e recepcionado pela crítica. Isto até pode ocorrer, mas é raro na internet. Realmente, desponta, de forma flagrante o que você diz, "pessoas que poderiam vir a aprender a escrever" são o ponto alto do veículo. É a motivação da minha afirmação, de ser estamento lúdico incorporando uma verdadeira ludomania, pois quase a totalidade tem textos com erros crassos, e isso não faz de ninguém escritor.Creio, contudo, que vale a comunicação, a terapia e as trocas humanas. Um abraço. Celso Panza"

Que haja comunicação, errar é humano, mas ao menos responsável....sem incidir inclusive em calúnia, imputar a alguém fato definido na lei como crime, pois quem comete contrafação está usurpando propriedade imaterial, conduta típica criminosa, porém, se dá importância ao que é importante, e não se deve acionar em vão as Cortes assoberbadas, com a ignorância extremada que é passível somente de comiseração.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/03/2011
Reeditado em 23/03/2011
Código do texto: T2865007
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