Jantar de negócios
Conhecer uma pessoa nova, marcar um encontro, passar horas agradáveis e voltar pra casa, fazem você refletir no caminho sobre a finalidade da noite.
Existe o fato de você não conhecer nada da pessoa e um dos assuntos que as mulheres preferem quando estão conhecendo alguém é saber do seu trabalho. Obviamente não os detalhes técnicos, mas algo que dê a elas uma noção se você é interessante, economicamente dizendo.
Um homem sabe quando está sendo paquerado ou quando está numa entrevista de emprego, ou melhor, de potencial futuro namorado.
Quando você fala mais que a mulher a impressão que dá é que você está se vendendo, para que ela compre e você desfrute daquele ser feminino irresistível. Muito semelhante a uma entrevista de emprego a qual você quer ganhar aquele salário mais alto e trabalhar naquela empresa mais perto da sua casa. Se a pretendente mora perto de você, aí que você esbanja mais charme!
Todo homem quer conquistar e para isso mostra seus trunfos, lustra suas estrelas e vai ao ataque. Ser convencido na conquista é no mínimo sinal de segurança. Empresas também valorizam mais quem se vende melhor.
As mulheres nesse ponto são como empresas. Não é à toa que as empresas de Seleção e RH são repletas de mulheres.
Até na feira um feirante precisa anunciar seu produto em voz alta para ter boas vendas, imagine quando o assunto em questão é conquistar uma mulher.
O feirante sabe para quem ele tem que usar seus dons comunicativos de venda. Certamente aquelas “vovós da feira” já meio surdinhas pela idade. Essas sim precisem dos berros de : “Maçã, maçã, R$3 o kilo … ”
Velhinhas ou potenciais namoradas: algo em comum? Sim, consumistas em potencial.
O objetivo do feirante é acabar com as frutas da sua banquinha e levar uns trocos para casa, ou seja, lucrar.
Um primeiro encontro é diferente. Você não lucra, em nada. Além de pagar a conta, para não parecer um desqualificado, você se vende muito bem e se fizer tudo direitinho ganha no máximo uns beijos, com sorte, molhados.
Nenhuma mulher, decente, se entregará a você Don Juan paulista, por mais que você saiba se vender. Inclusive quanto mais você se vende, mais difícil fica o negócio!
Um encontro é como uma negociação, um jantar de negócios. Você toma uns drinks, falam da vida profissional e analisam os interesses em questão.
No fim da noite, o sentimento é: ’Eu saí para namorar ou para negociar?”