A RAIZ...

A RAIZ, A FONTE, A ORIGEM.

Vivendo uma bela monja no Japão, reverenciada e cultuada por sua imensa espiritualidade, um dia viu se apaixonar por ela um monge que praticava muito zazen.

Apaixonado por ela entrou em seu quarto declarando-se e suplicando para deitar com ela. Ela assentiu e disse, hoje não, amanhã.

No dia posterior em solenidade existente no templo ela se despiu e encaminhou-se ao monge apaixonado dizendo que podia naquele instante fazer o que pretendera no dia anterior, em frente a todos. O apaixonado monje se colocou em fuga e nunca mais voltou.

A monja cortou a fonte, as raízes do que era ilusão, a origem.

Um mestre disse que o erro dos outros era sua grande beleza e a monja com uma faca marcou de cicatrizes eternas seu rosto, para que fosse preservada a verdadeira fonte, a inconfundível raiz.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/03/2011
Reeditado em 17/04/2011
Código do texto: T2857004
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