A RAIZ...
A RAIZ, A FONTE, A ORIGEM.
Vivendo uma bela monja no Japão, reverenciada e cultuada por sua imensa espiritualidade, um dia viu se apaixonar por ela um monge que praticava muito zazen.
Apaixonado por ela entrou em seu quarto declarando-se e suplicando para deitar com ela. Ela assentiu e disse, hoje não, amanhã.
No dia posterior em solenidade existente no templo ela se despiu e encaminhou-se ao monge apaixonado dizendo que podia naquele instante fazer o que pretendera no dia anterior, em frente a todos. O apaixonado monje se colocou em fuga e nunca mais voltou.
A monja cortou a fonte, as raízes do que era ilusão, a origem.
Um mestre disse que o erro dos outros era sua grande beleza e a monja com uma faca marcou de cicatrizes eternas seu rosto, para que fosse preservada a verdadeira fonte, a inconfundível raiz.